Economia

Conselho de Administração aprova Mercadante para a presidência do BNDES

O colegiado também avalizou como diretores Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio

Conselho de Administração aprova Mercadante para a presidência do BNDES
Conselho de Administração aprova Mercadante para a presidência do BNDES
Mercadante. Imagem: Valter Campanato/ABR
Apoie Siga-nos no

O Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira 25, a indicação de Aloizio Mercadante para a presidência da instituição. Também foram avalizados como diretores Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio.

A votação ocorreu 15 dias depois de o ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União, avaliar que a Lei das Estatais não impede que uma pessoa com atuação voluntária em campanha eleitoral assuma cargos de direção em empresas públicas. O entendimento abriu o caminho para Mercadante, indicado pelo presidente Lula (PT), assumir o BNDES.

Vital do Rêgo, relator de uma consulta apresentada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ao TCU, anotou que “a pessoa que participou de campanha eleitoral, de forma não remunerada, meramente com contribuição intelectual”, não se encaixa na lista de práticas vedadas pela lei.

Lula confirmou a indicação de Mercadante para o BNDES em 13 de dezembro, antes, portanto, de tomar posse.

“Não é mais boato. Precisamos de alguém que pense em desenvolvimento, que pense em reindustrializar o País, que pense em inovação tecnológica, que pense na geração de financiamento ao pequeno, médio e grande empresário”, discursou o então presidente eleito durante um evento que marcou o encerramento dos Grupos de Trabalho no governo de transição.

Mercadante é graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (1976), com mestrado em Ciência Econômica (1989) e doutorado em Teoria Econômica (2010) pela Universidade Estadual de Campinas. Já foi senador, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, ministro da Educação (em dois mandatos) e ministro da Casa Civil.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo