Conselho da Petrobras vai passar a decidir reajuste de combustível

Até agora, a decisão sobre alteração de preços cabia exclusivamente à diretoria. Mas paridade com cotação internacional do petróleo será mantida, diz empresa

Sede da estatal Petrobras. Foto: Arquivo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

A Petrobras anunciou mudanças na governança da política de preços. O Conselho de Administração e também o Conselho Fiscal vão “supervisionar” as decisões sobre os reajustes da gasolina, do diesel e outros combustíveis. Na prática, os dois órgãos vão participar da decisão sobre eventuais aumentos ou quedas nos valores.

Hoje, quem decide sobre os reajustes dos combustíveis na Petrobras são o presidente da estatal, o diretor financeiro e o diretor de logística. Os três decidem, com base na cotação do dólar e do petróleo, e informam ao Conselho de Administração.

A Petrobras chamou a mudança de nova “Diretriz de Formação de Preços no Mercado Interno”.

Segundo a estatal, a nova diretriz “incorpora uma camada adicional de supervisão da execução das políticas de preço pelo Conselho de Administração e Conselho Fiscal, a partir do reporte trimestral da Diretoria Executiva, formalizando prática já existente”.

A estatal informou ainda que os “procedimentos relacionados à execução da política de preço, tais como, a periodicidade dos ajustes dos preços dos produtos, os percentuais e valores de tais ajustes, a conveniência e oportunidade em relação a decisão dos ajustes dos preços permanecem sob a competência da diretoria Eeecutiva”.

Apesar de o Conselho de Administração e Fiscal a partir de agora passarem a “supervisionar” a execução dos preços, a estatal disse que a referida aprovação “não implica em mudança das atuais políticas de preço no mercado interno, alinhadas aos preços internacionais, e tampouco no Estatuto Social da Companhia”.


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.