Economia
Como montar um plano integrado de logística
Estudo permite visualizar os ganhos maiúsculos de competitividade devido ao fator logístico
No Seminário Brasilianas sobre Logística, o consultor Renato Pavan, da Macrologística, descreveu magistralmente a metodologia a ser utilizada na definição de um plano integrado para o setor. Contratado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), Pavan montou o projeto Norte Competitivo.
Os vídeos do seminário podem ser acessados aqui: http://migre.me/aoAY7.
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A Fase 1 do trabalho consiste no mapeamento das vias de transporte. Prepara-se o projeto, detalham-se as cadeias produtivas da região. Depois, montam-se os macro fluxos atuais e os projetados e compara-os com a infraestrutura existente. Essa comparação permite identificar os gargalos da infraestrutura.
A Fase 2 trabalha os Eixos de Transporte. Identifica todos os eixos e projetos. Depois, define as prioridades (aqueles que oferecem menores custos até os portos europeus e asiáticos). Finalmente, desenvolve um plano e cronograma de implementação.
Na Fase 3, trabalha os chamados Eixos de Desenvolvimento. Seguindo as lições de Eliezer Baptista – de quem foi braço direito em inúmeros projetos -, analisa-se o ambiente econômico de forma integrada.
Identifica os micro-eixos alimentadores de carga; o Plano de Desenvolvimento Industrial para cada região; a oferta de energia; a telemática e a capacitação profissional necessária.
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As cadeias produtivas são mapeadas de acordo com três critérios: cadeias da balança comercial com maior volume movimentado; cadeias mais relevantes na balança comercial da região; cadeias mais relevantes de termos de fluxos.
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O mesmo grau de minúcia é observado no mapeamento da infraestrutura atual, as dutovias, os portos fluviais e terminais públicos e privados, os portos marítimos, aeroportos, rodovias etc. O ponto final do mapeamento é o destino das cargas, nos diversos portos marítimos.
Juntadas as partes, monta-se o todo: mapas microrregionais identificando os principais gargalos
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Seguindo a lógica de Eliezer, o trabalho inclui também os países vizinhos com potencial de integração direta: basicamente Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Equador, Peru, Chile, Bolívia e Panamá.
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O passo seguinte é juntar os dados, do enorme banco de dados acumulado, e calcular o custo total de transporte dos principais eixos da origem até o destino final, em Rotterdam e Shanghai. Depois, estimar os custos dos eixos potenciais.
Exemplo das diferenças levantadas, no caso do Granel Sólido Agrícola mato-grossense até Rotterdam:
Eixos atuais:
Rodoferroviário até Santos (Ferronorte): custo de R$ 193/tonelada.
Rodoviário até Santos: R$ 226/t
Rodo-hidroviário até Itacoatiara: R$ 190/t
Eixos potenciais:
Ferroviário até São Luiz (Norte-Sul via Ribeirão Cascalheira): R$ 165/t
Rodo-hidroviário até Vila do Conde (via Cachoeira Rasteira): R$ 142/t
Rodo-hidroviário até Vila do Conde (via Porto dos Gaúchos): R$ 120/t
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O trabalho permite visualizar os ganhos maiúsculos de competitividade devido ao fator logístico. Mas permite, também, identificar as obras prioritárias: são aquelas que possibilitam chegar ao menor preço nos portos europeus e asiáticos.
É essa visão sistêmica que deveria ser adotado no novo Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI).
No Seminário Brasilianas sobre Logística, o consultor Renato Pavan, da Macrologística, descreveu magistralmente a metodologia a ser utilizada na definição de um plano integrado para o setor. Contratado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), Pavan montou o projeto Norte Competitivo.
Os vídeos do seminário podem ser acessados aqui: http://migre.me/aoAY7.
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A Fase 1 do trabalho consiste no mapeamento das vias de transporte. Prepara-se o projeto, detalham-se as cadeias produtivas da região. Depois, montam-se os macro fluxos atuais e os projetados e compara-os com a infraestrutura existente. Essa comparação permite identificar os gargalos da infraestrutura.
A Fase 2 trabalha os Eixos de Transporte. Identifica todos os eixos e projetos. Depois, define as prioridades (aqueles que oferecem menores custos até os portos europeus e asiáticos). Finalmente, desenvolve um plano e cronograma de implementação.
Na Fase 3, trabalha os chamados Eixos de Desenvolvimento. Seguindo as lições de Eliezer Baptista – de quem foi braço direito em inúmeros projetos -, analisa-se o ambiente econômico de forma integrada.
Identifica os micro-eixos alimentadores de carga; o Plano de Desenvolvimento Industrial para cada região; a oferta de energia; a telemática e a capacitação profissional necessária.
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As cadeias produtivas são mapeadas de acordo com três critérios: cadeias da balança comercial com maior volume movimentado; cadeias mais relevantes na balança comercial da região; cadeias mais relevantes de termos de fluxos.
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O mesmo grau de minúcia é observado no mapeamento da infraestrutura atual, as dutovias, os portos fluviais e terminais públicos e privados, os portos marítimos, aeroportos, rodovias etc. O ponto final do mapeamento é o destino das cargas, nos diversos portos marítimos.
Juntadas as partes, monta-se o todo: mapas microrregionais identificando os principais gargalos
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Seguindo a lógica de Eliezer, o trabalho inclui também os países vizinhos com potencial de integração direta: basicamente Guiana Francesa, Guiana, Venezuela, Equador, Peru, Chile, Bolívia e Panamá.
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O passo seguinte é juntar os dados, do enorme banco de dados acumulado, e calcular o custo total de transporte dos principais eixos da origem até o destino final, em Rotterdam e Shanghai. Depois, estimar os custos dos eixos potenciais.
Exemplo das diferenças levantadas, no caso do Granel Sólido Agrícola mato-grossense até Rotterdam:
Eixos atuais:
Rodoferroviário até Santos (Ferronorte): custo de R$ 193/tonelada.
Rodoviário até Santos: R$ 226/t
Rodo-hidroviário até Itacoatiara: R$ 190/t
Eixos potenciais:
Ferroviário até São Luiz (Norte-Sul via Ribeirão Cascalheira): R$ 165/t
Rodo-hidroviário até Vila do Conde (via Cachoeira Rasteira): R$ 142/t
Rodo-hidroviário até Vila do Conde (via Porto dos Gaúchos): R$ 120/t
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O trabalho permite visualizar os ganhos maiúsculos de competitividade devido ao fator logístico. Mas permite, também, identificar as obras prioritárias: são aquelas que possibilitam chegar ao menor preço nos portos europeus e asiáticos.
É essa visão sistêmica que deveria ser adotado no novo Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI).
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