A 7ª rodada de concessões de aeroportos, que incluiu o cobiçado terminal paulistano de Congonhas, um dos mais movimentados e rentáveis do País, fez com que o Brasil passasse a ter um tráfego aéreo nas mãos da iniciativa privada superior a 90%.
O leilão foi realizado nesta quinta-feira, em meio a um cenário econômico de incertezas. Apenas o bloco que reúne os terminais de Belém e Macapá teve disputa.
Mesmo sendo apontado como a joia da Coroa do leilão, o aeroporto de Congonhas só recebeu uma proposta, do grupo espanhol Aena. Mesmo sem disputa, foi arrematado por R$ 2,4 bilhões, ágio de 231%. Os investimentos totais previstos nos 15 aeroportos licitados são de a R$ 7,3 bilhões.
Veja o que foi leiloado:
Bloco SP/MS/PA/MG:
Aeroportos de Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG).
Investimento Previsto: R$ 5,8 bilhões
Lance: R$ 2,4 bilhões (ágio de 231%)
Que ganhou: Aena
Bloco Aviação Geral: Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ)
Investimentos previstos: R$ 552 milhões
Lance: R$ 141,4 milhões (sem ágio)
Que ganhou: XP
Bloco Norte II: Belém (PA) e Macapá (AP)
Investimentos previstos: R$ 875 milhões
Lance: R$ 125 milhões (ágio de 119,78%)
Que ganhou: Socicam + Dix Empreendimentos
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