Com venda de Congonhas e mais 14 terminais, mais de 90% do tráfego aéreo do País agora é privatizado

A espanhola Aena foi a única a apresentar proposta pelo terminal paulista

O aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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A 7ª rodada de concessões de aeroportos, que incluiu o cobiçado terminal paulistano de Congonhas, um dos mais movimentados e rentáveis do País, fez com que o Brasil passasse a ter um tráfego aéreo nas mãos da iniciativa privada superior a 90%.

O leilão foi realizado nesta quinta-feira, em meio a um cenário econômico de incertezas. Apenas o bloco que reúne os terminais de Belém e Macapá teve disputa.

Mesmo sendo apontado como a joia da Coroa do leilão, o aeroporto de Congonhas só recebeu uma proposta, do grupo espanhol Aena. Mesmo sem disputa, foi arrematado por R$ 2,4 bilhões, ágio de 231%. Os investimentos totais previstos nos 15 aeroportos licitados são de a R$ 7,3 bilhões.

Veja o que foi leiloado:

Bloco SP/MS/PA/MG:

Aeroportos de Congonhas (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG).


Investimento Previsto: R$ 5,8 bilhões

Lance: R$ 2,4 bilhões (ágio de 231%)

Que ganhou: Aena

Bloco Aviação Geral: Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ)

Investimentos previstos: R$ 552 milhões

Lance: R$ 141,4 milhões (sem ágio)

Que ganhou: XP

Bloco Norte II: Belém (PA) e Macapá (AP)

Investimentos previstos: R$ 875 milhões

Lance: R$ 125 milhões (ágio de 119,78%)

Que ganhou: Socicam + Dix Empreendimentos

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