Instituições de investimento internacionais com 39 trilhões de dólares sob gestão assinaram a 13ª Declaração Global de Investidores aos Governos sobre a Crise Climática, na qual pedem aos governos a adoção de políticas ambientais mais assertivas, como planos para a gradativa eliminação de combustíveis fósseis, maior rigor contra o desmatamento e reforço nas finanças dos países mais pobres. De olho na próxima rodada de negociações sobre o clima, em novembro, no Egito, assinam o manifesto 532 instituições do porte da suíça UBS Asset Management, a Amundi (maior gestora da Europa) e a norte-americana Federated Hermes. Entretanto, as três principais administradoras de recursos dos EUA – BlackRock, Vanguard e State Street – se omitiram e recusaram comentar essa decisão. Segundo a agência Reuters, a posição dos gigantes reflete a pressão contra políticas de investimento subordinadas a questões ambientais, sociais e de governança (ESG) no maior mercado financeiro do mundo. “Os investidores adotam políticas, pois não só é permitido por lei, como, em muitos casos, constitui seu dever fiduciário garantir a capacidade de gerar retornos de longo prazo e aproveitar as oportunidades associadas à mudança para uma economia de emissões líquidas zero”, diz a declaração.
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