Economia

Chevron suspende extração de petróleo na Bacia de Campos após descobrir mais um vazamento

Um novo vazamento foi identificado nesta quinta-feira. No ano passado, a companhia foi responsável por cerca de 2,4 mil barris de petróleo

A Chevron escolheu a pior estratégia: tentar enganar os órgãos de fiscalização e a sociedade brasileira. Foto: AFP
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Por Alana Gandra

A companhia Chevron decidiu suspender temporariamente a produção de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, depois de descobrir um novo vazamento. A mancha de óleo foi avistada no dia 4, durante monitoramento regular feito por técnicos da companhia na mesma área onde ocorreu um vazamento em novembro do ano passado.

A informação foi dada nesta quinta-feira 15, em entrevista coletiva, no Rio de Janeiro, pelo diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jaen.

Segundo ele, a decisão de suspender as atividades foi tomada por precaução e informada aos órgãos reguladores brasileiros. Foi instalado um sistema para captar as bolhas de óleo que estão vazando. A estimativa inicial, disse o diretor, é que tenham vazado 5 litros de óleo.

Rafael Jaen informou que o incidente não tem relação com o vazamento descoberto em novembro, a 3 quilômetros da mancha atual. A produção total diária da Chevron no Campo de Frade chega a 61,5 mil barris de petróleo.

Nesta quinta-feira a empresa informou, em nota, que encontrou mais uma fonte de vazamento no Campo de Frade (Bacia de Campos). A mancha de óleo foi descoberta durante o trabalho de monitoramento que técnicos da empresa fazem regularmente no campo petrolífero.

A Chevron assegura que comunicou o fato aos órgãos responsáveis. De acordo com a petrolífera, foram instalados imediatamente dispositivos de contenção para coletar as gotas de óleo que estão vazando do poço. Segundo a nota, essas gotas são pouco frequentes e as causas do vazamento já estão sendo apuradas por técnicos da companhia.

 No início de novembro do ano passado, ocorreu um vazamento durante a perfuração de um poço da empresa no mesmo Campo de Frade. No último dia 13, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que a Chevron continua proibida de explorar petróleo no Brasil por não ter atendido aos requisitos referentes à segurança e às medidas determinadas após o acidente, há quatro meses.

De acordo com a ANP, o vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo no Campo de Frade, em novembro, motivou a abertura de processos judiciais contra a Chevron, que sofreu autuações. Os pedidos de indenização alcançam R$ 20 bilhões.

*Matéria publicada originalmente em Agência Brasil.

Por Alana Gandra

A companhia Chevron decidiu suspender temporariamente a produção de petróleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, depois de descobrir um novo vazamento. A mancha de óleo foi avistada no dia 4, durante monitoramento regular feito por técnicos da companhia na mesma área onde ocorreu um vazamento em novembro do ano passado.

A informação foi dada nesta quinta-feira 15, em entrevista coletiva, no Rio de Janeiro, pelo diretor de Assuntos Corporativos da Chevron, Rafael Jaen.

Segundo ele, a decisão de suspender as atividades foi tomada por precaução e informada aos órgãos reguladores brasileiros. Foi instalado um sistema para captar as bolhas de óleo que estão vazando. A estimativa inicial, disse o diretor, é que tenham vazado 5 litros de óleo.

Rafael Jaen informou que o incidente não tem relação com o vazamento descoberto em novembro, a 3 quilômetros da mancha atual. A produção total diária da Chevron no Campo de Frade chega a 61,5 mil barris de petróleo.

Nesta quinta-feira a empresa informou, em nota, que encontrou mais uma fonte de vazamento no Campo de Frade (Bacia de Campos). A mancha de óleo foi descoberta durante o trabalho de monitoramento que técnicos da empresa fazem regularmente no campo petrolífero.

A Chevron assegura que comunicou o fato aos órgãos responsáveis. De acordo com a petrolífera, foram instalados imediatamente dispositivos de contenção para coletar as gotas de óleo que estão vazando do poço. Segundo a nota, essas gotas são pouco frequentes e as causas do vazamento já estão sendo apuradas por técnicos da companhia.

 No início de novembro do ano passado, ocorreu um vazamento durante a perfuração de um poço da empresa no mesmo Campo de Frade. No último dia 13, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que a Chevron continua proibida de explorar petróleo no Brasil por não ter atendido aos requisitos referentes à segurança e às medidas determinadas após o acidente, há quatro meses.

De acordo com a ANP, o vazamento de cerca de 2,4 mil barris de petróleo no Campo de Frade, em novembro, motivou a abertura de processos judiciais contra a Chevron, que sofreu autuações. Os pedidos de indenização alcançam R$ 20 bilhões.

*Matéria publicada originalmente em Agência Brasil.

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