Capital S/A: Worst Friday

Na data das promoções, a comida deu lugar ao celular

Yunes, do Mercado Livre

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Dos dez produtos mais vendidos na ­Black Friday oito foram de supermercado, categoria que cresceu 540% em volume no Mercado Livre, responsável por cerca de 30% das vendas digitais. Para seu principal executivo no Brasil, Fernando Yunes, muitos consumidores adiaram a compra do celular para encher carrinhos com comida, papel higiênico e ração para pet. Sua avaliação confere com os números gerais apurados por institutos com Nielsen IQ Ebita e Neotrust: total de vendas de 4,2 bilhões de reais no fim de semana, retração em relação ao ano passado, se descontada a inflação de 11,65% nos últimos 12 meses. Prova é que a quantidade de pedidos caiu 9% na comparação com o ano anterior, para 5,6 milhões. As vendas no varejo físico computadas pela ­Serasa Experian registraram queda de 1,8% durante o fim de semana de Black Friday (de 26 a 28 de novembro) em comparação com 2020 (de 27 a 29). Dessa forma, o índice sazonal registrou sua primeira baixa em toda a série histórica iniciada em 2017. No ano passado, a movimentação do comércio nesse período teve crescimento expressivo de 6,1%.

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