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Capital S/A: Gestão de Risco no Bradesco

O banco cria uma nova vice-presidência na área

Capital S/A: Gestão de Risco no Bradesco
Capital S/A: Gestão de Risco no Bradesco
De Lazari, presidente do banco - Imagem: Fundação Bradesco
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O Bradesco surpreendeu o mercado e acionistas ao anunciar na terça-feira 25 a criação de uma nova vice-presidência (a sexta) para cuidar da Gestão de Riscos. O presidente-executivo, Octavio de ­Lazari, justificou: “Nossa visão é de que devemos construir um balanço cada vez mais saudável, além de preservar as condições para a perenidade da instituição. Um dos pontos de atenção, nesse sentido, é a preocupação contínua em mitigar o potencial de riscos da atividade, entre eles, de mercado, de liquidez, de crédito e de imagem”. A sexta VP do banco ficará sob o comando do atual diretor-executivo, Moacir Nachbar Júnior. Além disso, houve um reposicionamento das demais vice-presidências: Cassiano Scarpelli concentrará gestão de tesouraria, trading, mercado, mesa de clientes e macroeconomia, André Cano administrará relações com o mercado, finanças, Bram, RH, jurídico e institucional, Eurico Ramos Fabri, vice-presidente de Varejo, Crédito e Cartões, ficará com todas as áreas de relacionamento com pessoas físicas, incluindo o segmento Prime e a área de Investimentos, Marcelo Noronha, líder de Atacado e Internacional, administrará também o Private, Bradesco Corretora e Ágora, e Rogério Câmara, de Arquitetura de TI e Canais Digitais, passará a ter uma nova estrutura, contando com duas diretorias executivas, uma focada em infraestrutura e outra, a ser criada, voltada para Canais Digitais.

Imagem: Cláudio Belli/Folhapress


UM PASSO NA OCDE

Imagem: OCDE/Paris

A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aprovou abertura de processo para admitir o Brasil, condicionado à observância das melhores práticas recomendadas pela organização, inclusive o respeito efetivo ao meio ambiente. O governo Bolsonaro comemorou. Prometeu deletar o IOF para acelerar o processo. Só que os trâmites costumam demorar de três a cinco anos, logo, a palavra final sobre adesão ou não à OCDE caberá ao futuro governo.


CADE

Imagem: iStockphoto

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica ­(Cade) retomou audiências com bancos estrangeiros e pessoas físicas sobre manipulação de taxas de câmbio entre 2007 e 2013. A investigação começou em 2015 e envolve o Banco Standard de Investimentos, ­Banco Tokyo-­Mitsubishi, ­Barclays, ­Citigroup, ­Credit Suisse, Deutsche Bank, ­HSBC, JP Morgan ­Chase, Merril ­Lynch, Morgan ­Stanley, ­Nomura, Royal Bank of Canada, ­Standard ­Chartered e UBS.


INVESTIMENTO

Imagem: Creditas

A Creditas, fintech especializada em crédito com garantia, levantou 260 milhões de dólares na Rodada F liderada pela norte-americana Fidelity Investments, que a avaliou em 4,8 bilhões de dólares. Prevendo um ano “difícil”, o fundador Sérgio Furio espera dobrar a receita, pois os brasileiros terão de tomar mais empréstimos com garantias neste ano “difícil” e os bancões serão reticentes.


COLAPSO

O Banco Central teve de suspender os resgates de estimados 8 bilhões de reais de ­depósitos esquecidos por correntistas em seus bancos, via o Sistema Valores a Receber (SVR). Só no primeiro dia, antes do excesso de demandas derrubar o SVR, foram sacados 900 mil reais.

PUBLICADO NA EDIÇÃO Nº 1193 DE CARTACAPITAL, EM 2 DE FEVEREIRO DE 2022.

Este texto aparece na edição impressa de CartaCapital sob o título “Gestão de Risco no Bradesco”

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