Brasil levará ao mundo recados políticos, econômicos e ambientais em Davos, diz Haddad

O ministro da Fazenda e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, representam o País no Fórum Econômico Mundial

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assume o cargo em cerimônia no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) | Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta segunda-feira 16 em Davos, na Suíça, que levará recados do Brasil à comunidade internacional durante o Fórum Econômico Mundial: sobre apoio à democracia, retomada do crescimento com atenção às contas públicas e compromisso com a sustentabilidade ambiental.

O Fórum começa nesta segunda e se estende até a próxima sexta 20. Representa o Brasil, além de Haddad, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A jornalistas, o ministro da Fazenda afirmou que terá “mais de uma dúzida de encontros” em dois dias no evento.

“O recado político, a questão democrática, compromisso do Brasil de dar suporte para essas jornadas democráticas que o mundo está vivendo, sobretudo na América do Sul, mas reforçando o compromisso do Brasil com o combate a todo tipo de extremismo que vem dando a tônica no último período”, disse Haddad.

Na área econômica, o foco estará no retorno do crescimento com sustentabilidade fiscal e ambiental, além de justiça social.

Na semana passada, o ministro anunciou um pacote de ações para reverter o déficit nas contas públicas em 2023, hoje previsto em 231,5 bilhões de reais. Entre receitas e cortes de gastos, as medidas somam 242,7 bilhões de reais.


O plano envolve um conjunto de medidas de reversão de desonerações, alterações no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais e renegociação de dívidas.

Em um cenário otimista, as ações levariam a um superávit primário de 11,13 bilhões de reais. Uma projeção mais realista, no entanto, indica que o déficit primário pode representar pouco menos de 1% do PIB, algo em torno de 90 bilhões e 100 bilhões de reais.

As medidas para cortar despesas chegam a 50 bilhões de reais, enquanto a estratégia para incrementar a arrecadação representa até 192,7 bilhões.

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