O Brasil registrou um saldo positivo de 1.483.598 novos empregos formais em 2023, segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira 30 pelo Ministério do Trabalho e do Emprego.
Ao todo, no acumulado do ano foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
O saldo representa uma queda de 26,3% em relação ao registrado em 2022, quando o País alcançou 2,013 milhões de novas vagas com carteira assinada.
O número também é o segundo menor desde 2020, ano de início da pandemia de Covid-19, quando o saldo foi negativo em 191 mil postos de trabalho.
Em destaque
O setor com maior crescimento de emprego formal foi o de serviços, com a criação de 886.256 postos. Aparecem na sequência comércio (276.528), construção (158.940), indústria (127.145) e agropecuária (34.762).
O salário médio de admissão foi de 2.037,94 reais.
Nas 27 unidades federativas houve saldo positivo, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%).
Por regiões, a geração mais expressiva ocorreu no Sudeste, (726.327), no Nordeste (298.188) e no Sul (197.659). O maior crescimento foi verificado no Norte, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
A maioria das vagas criadas em 2023 foi preenchida por homens (840.740) – as mulheres ocuparam 642.892 novos postos. A faixa etária com saldo mais expressivo é a de 18 a 24 anos, com 1.158.532 postos.
Para a população com deficiência, o saldo foi de 6.388 postos de trabalho, um crescimento de 40,1% em relação a 2022.
No quesito racial, a maior geração de vagas no ano foi para pardos (+682.072), seguidos por pretos (+136.934), brancos (+135.441), amarelos (+42.391) e indígenas (+1.539).
(Com informações da Agência Brasil)
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login