Economia
Bolsonaro: novo auxílio pode começar em março e durar até quatro meses
De acordo com o presidente, o valor não está definido
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira 11 que o novo auxílio emergencial para os trabalhadores informais pode começar a ser pago em março e deve durar entre três e quatro meses.
De acordo com o presidente, o valor não está definido e o início dos repasses está em negociação com o Congresso Nacional, que precisa aprovar um projeto de lei instituindo novamente a medida.
“Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a certeza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também”, afirmou em uma rápida entrevista à imprensa concedida após um evento em Alcântara (MA).
O novo auxílio emergencial substituirá o auxílio pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais.
Inicialmente, o auxílio emergencial contou com parcelas de 600 ou 1,2 mil reais (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário.
Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi liberado o Auxílio Emergencial Extensão de 300 (600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.
Ainda na entrevista, Bolsonaro afirmou que é preciso ter responsabilidade fiscal e defendeu a normalização do comércio.
“Agora, não basta apenas conceder mais um período de auxílio emergencial. O comércio tem que voltar a funcionar, tem que acabar com essa história de fecha tudo. Devemos cuidar dos mais idosos e de quem tem comorbidades. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nós nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, né?, e daí a inflação vem, a dívida já está em 5 trilhões de reais, e daí vem o caos. E ninguém quer isso aí”.
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