Economia

Bloqueio de R$ 1,7 bilhão não atingirá Saúde e Educação, diz Tebet

A medida será adotada para cumprir o teto de gastos, imposto ao País sob o governo Temer. Os detalhes ainda serão anunciados

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Foto: Sergio Lima/AFP
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira 29 que o bloqueio de 1,7 bilhão de reais que o governo terá de fazer no Orçamento não atingirá a Saúde e a Educação.

Segundo a emedebista, a medida também não impactará pastas menores, que já sofrem com a escassez de recursos.

“A JEO [Junta de Execução Orçamentária] já se reuniu, nós já fechamos questão em relação a isso. O que posso adiantar para vocês: fiquem tranquilos que os ministérios menores, que têm menores orçamentos, Educação e Saúde estarão preservados”, disse Tebet após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Compõem a JEO, além da pasta de Tebet, os ministérios da Fazenda, da Gestão e da Casa Civil. Os detalhes sobre os bloqueios orçamentários serão divulgados na quarta-feira 31.

Na semana passada, o Ministério do Planejamento aumentou de 107,6 bilhões para 136,2 bilhões de reais em 2023 a projeção para o déficit primário – o saldo entre despesas e arrecadação tributária do governo, sem contar os juros da dívida pública. Diante da atualização, a pasta indicou a necessidade de bloquear 1,7 bilhão de reais no Orçamento deste ano.

O governo cortou em 8,5 bilhões de reais a estimativa de receitas primárias neste ano, de 2,375 trilhões para 2,367 trilhões.

O bloqueio de 1,7 bilhão de reais em gastos não obrigatórios será a forma de o governo não descumprir o teto de gastos, imposto ao País sob Michel Temer. A gestão Lula espera aprovar nas próximas semanas no Senado uma nova regra fiscal.

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