Batalha civilizatória

A liberdade só é possível com igualdade e respeito ao outro

Quando o touro é indomável... – Imagem: Victor Ferreira

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Como sempre ocorre, a vida correu e Lula completou o primeiro ano de seu terceiro e difícil mandato. Um economista raiz, assim fala a molecada, embrenhar-se-ia no matagal de suas sapiências econômicas para esfregar as árvores de suas certezas e despejar conselhos e recomendações ao presidente. Vou escapar a tais protagonismos e agradecer a Lula por sua proeza menos celebrada, mas, em minhas modestas avaliações, a mais valiosa. A vida política nacional voltou a respirar os ares da tolerância e da busca da convergência, mesmo entre divergentes que divergem de forma radical.

Sugeri ao amigo e companheiro Gabriel Galípolo que, diante do catennaccio armado pela defesa dos adversários da civilização e da democracia, nos restam as habilidades do bom driblador. Não sabemos se as manobras do habilidoso vão culminar com a bola na rede. Tomara. No momento, resta-nos, torcedores, agradecer pelo retorno da civilidade no Brasil, mais uma vez espargida para além-fronteiras.

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2 comentários

Cláudio Lemos Silva de Toledo 29 de dezembro de 2023 14h56
Excelente artigo, Professor Belluzzo. Deveria ser emoldurado e exposto em praça pública ao redor do planeta! Sinto-me honrado em ter sido, e continuar sendo, seu aluno!
CESAR AUGUSTO HULSENDEGER 2 de janeiro de 2024 17h18
A turma da bufunfa não lê História. E, quando lê, não aprende nada. A queda dos grandes impérios começa quando Mammon toma conta…

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

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