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O Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos (EximBank) e o governo brasileiro assinaram nesta terça-feira 20 um acordo para investimentos de até 1 bilhão de dólares ( 5,6 bilhões de reais) no Brasil.
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O Exim e o Ministério da Economia concordam em identificar opções para usar o financiamento do banco nas áreas de telecomunicações (incluindo tecnologia 5G, a próxima geração de rede de internet móvel), energia (incluindo nuclear, petróleo e gás e renováveis), infraestrutura, logística, mineração e manufatura (incluindo aeronaves), de acordo com informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Para o ministro Paulo Guedes, o Exim aparece “no momento exato” em que os horizontes de investimentos em infraestrutura, logística, cabotagem, mineração, petróleo e gás natural estão sendo “desbloqueados”.
“O Congresso está aprovando passo a passo cada uma dessas regras de modernização do marco de investimentos e estamos trabalhando com os americanos nos organismos internacionais”, afirmou.
5G
Mais cedo, representantes do governo norte-americano que visitam o Brasil deram ênfase a ofertas financeiras para garantir que a empresa chinesa Huawei ficará fora do mercado brasileiro de tecnologia 5G.
O diretor sênior para o Hemisfério Ocidental do Conselho Nacional de Segurança (NSC, na sigla em inglês), Joshua Hodges, disse que a China não apoia a liberdade de acesso à informação e que os EUA estão preocupados sobre como o país asiático vai usar os dados e a tecnologia 5G para assuntos de Estado.
“Existem competidores lá fora, estão disponíveis e os Estados Unidos estão dispostos a financiar isso”, afirmou.
“A preocupação é em como eles (Huawei) vão usar os dados e a tecnologia para benefício do Estado, não para os consumidores”, acrescentou Hodges.
O governo do presidente Donald Trump proibiu as operações da Huawei nos EUA e pressionam outros países aliados façam o mesmo.
No Brasil, a decisão sobre o leilão das faixas de tecnologia 5G ficou para 2021.
(Com informações da Agência Brasil)
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