Economia

Banco Central anuncia redução de taxa Selic para 5,5%

Percentual é o mais baixo da história; taxa é base para cobranças de juros por bancos

Fachada do Banco Central do Brasil. Foto: Raphael Ribeiro/BCB
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, nesta quarta-feira 18, redução da Selic, taxa básica de juros da economia, para 5,5%. O percentual é o menor da serie histórica, que começou em 1986.

A taxa Selic serve de base para as demais cobranças de empresas. É a segunda redução consecutiva. De março de 2018 a julho de 2019, a faixa estava em 6,5%. Entre julho e setembro, foi cortada para 6%.

A expectativa é de que, na próxima reunião do Copom, no fim de outubro, a taxa seja reduzida para 5% até o fim de 2020. Segundo o comitê, indicadores da atividade econômica sugerem retomada do processo de recuperação da economia brasileira.

A redução significa que os créditos podem ficar mais baratos. Quando a Selic está alta, a tendência é que os bancos cobrem juros mais altos. Com a Selic baixa, o valor cobrado pelas instituições financeiras pode diminuir.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para cortar a Selic, o Copom precisa estar seguro de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

O corte ocorre no mesmo dia em que os Estados Unidos também anunciaram redução em 0,25% na taxa de juros, para o intervalo entre 1,75% e 2%, segundo decisão do Federal Reserve (Fed). É o segundo recuo desde a crise de 2008. No entanto, o presidente Donald Trump defende reduções mais ousadas.

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