O Brasil registrou um superávit de 98,8 bilhões de dólares em 2023, o maior da série histórica, iniciada em 1989. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira 5 pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, chefiado por Geraldo Alckmin (PSB).
O superávit se constitui quando o valor total exportado por um país supera o montante importado. No ano passado, as exportações chegaram a 339,7 bilhões de dólares e as importações representaram 240,9 bilhões.
Em comparação com 2022, as exportações subiram 1,7%. Do total, o setor agropecuário responde por 24% (81,5 bilhões de dólares), enquanto o setor extrativista contribui com 23,2% (78,8 bilhões).
Já as importações caíram 11,7% frente a 2022, quando somaram 272,6 bilhões de dólares.
Entre os principais parceiros comerciais do País, as vendas para a Argentina entre janeiro e dezembro subiram 8,9%, a 16,72 bilhões de dólares. O saldo positivo com os argentinos é de 4,72 bilhões de dólares.
O resultado de 2023 superou a previsão feita pelo governo Lula (PT) em outubro – na ocasião, projetava-se um saldo positivo de 93 bilhões de dólares.
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