Economia

ANP registra pequena queda nos postos após Petrobras reduzir os preços de combustíveis

Com a nova política da empresa, a substituir o PPI, houve um corte nos preços nas refinarias desde a última quarta

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O monitoramento semanal da Agência Nacional do Petróleo não registrou um corte significativo nos preços de combustíveis após o anúncio de redução feito pela Petrobras na última quarta-feira 16.

O preço médio da gasolina caiu 0,5% (3 centavos por litro), enquanto o diesel ficou 2,35% mais barato (14 centavos por litro). Já o botijão de gás ficou praticamente estável.

A queda do etanol foi de 2,44%, atingindo 4,09 reais por litro, em média.

Estimativas da Petrobras sobre a gasolina projetavam que o preço médio final ao consumidor poderia chegar a 5,20 reais por litro. A ANP captou, porém, um preço médio de 5,46 reais nesta semana.

Com a nova política divulgada pela Petrobras, a substituir o PPI, houve uma redução nos preços de combustíveis nas refinarias desde a última quarta. A gasolina teve queda de 3,18 para 2,78 reias por litro. Já o diesel passou de 3,46 para 3,02 reais por litro.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse na quinta-feira 18 que medidas de punição devem ser adotadas contra postos de combustíveis que cobrem valores abusivos nas bombas.

“Quando a Petrobras anuncia aumento no preço, o repasse é imediato. Quanto à redução, a gente não vê o mesmo comportamento”, avaliou o ministro durante entrevista coletiva. “Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar isso em margem de lucro, entram em cena os aparatos coercitivos.”

O ministério organizará um mutirão, intitulado Preço Justo, marcado para 24 de maio. O objetivo é fazer com que os postos “se adaptem aos novos preços orientados por essa política nova da Petrobras”, afirmou Dino.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo