A energia solar tornou-se a terceira fonte geradora da matriz elétrica brasileira, com 16,4 gigawatts de capacidade aplicada, à frente das termoelétricas a gás natural e biomassa e atrás da hídrica e da eólica, indica levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A geração residencial é o principal vetor do crescimento nos últimos dez anos, a fim de reduzir a conta de luz. Atualmente, 70% da energia solar produzida por aqui vem de pequenos sistemas instalados nos telhados das residências, comércios e propriedades rurais. Segundo a vice-presidente da Absolar, Bárbara Rubim, outro impulso vem das mais de cem linhas de financiamento disponíveis para o consumidor que quer gerar a própria energia. “Algumas delas, aliás, permitem trocar a conta de luz pela prestação do financiamento”, destaca a executiva. O marco legal da geração de energia solar deverá impulsionar mais o setor ainda neste ano. Na prática, empresas e consumidores que aderirem à energia solar ainda em 2022 ficarão isentos de impostos até 2045, ou seja, pelos próximos 23 anos. A adesão ao benefício encerra-se em 7 de janeiro do ano que vem.
Imagem: Redes sociais
PRATELEIRAS VAZIAS
A falta de ovos e leite longa vida nos supermercados registrou os maiores níveis em um ano, em junho, de acordo com o índice de ruptura (produto em falta) apurado mensalmente pela Neogrid, empresa especializada em inteligência artificial para cadeias de suprimentos. O leite registrou índice de 19,4% em junho, ante 18,8% em maio. Ovos marcaram 19,4%, ante 17%. Para Robson Munhoz, diretor de Customer Success da Neogrid, isso reflete o aumento de preços, compras reduzidas do varejo, estoques cada vez mais baixos, menor poder aquisitivo do consumidor, compras em menor quantidade e procura por itens essenciais.
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