Economia

Alimentos voltam a pressionar e prévia da inflação fica em 0,43% em abril, mostra IBGE

No acumulado do ano, a alta no índice é de 2,43%

Alimentos voltam a pressionar e prévia da inflação fica em 0,43% em abril, mostra IBGE
Alimentos voltam a pressionar e prévia da inflação fica em 0,43% em abril, mostra IBGE
O preço do tomate pressiona a inflação, segundo o IBGE – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, ficou em 0,43% em abril, segundo dados divulgados nesta sexta-feira 25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais uma vez, a maior pressão inflacionária veio dos gastos com alimentação.

Segundo o IBGE, houve alta de 1,14% no grupo “Alimentação e bebidas”. Também subiram os gastos em “Saúde e cuidados pessoais” (0,96%). Somados, os dois grupos respondem por 88% do índice inflacionário do mês.

No detalhamento de cada grupo pesquisado, é possível ver alta na alimentação em domicílio (1,29%), com destaque para produtos como tomate (32,67% de aumento), café moído (6,73%) e leite longa vida (2,44%). A alimentação fora de casa também subiu: 0,77%, segundo o IBGE.

Já nos cuidados pessoais, houve alta em produtos de higiene pessoal (1,51%) e no custo dos produtos farmacêuticos, que subiram 1,04% após a alta no custo dos medicamentos – alguns tiveram autorização para subir até 5,06%.

Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, o único que registrou redução de preços foi o de transportes: queda de 0,44%. Contribuiu para o resultado uma redução de 14,38% nos custos das passagens aéreas e quedas nos combustíveis (chegando a −0,95%, no caso do etanol).

No acumulado do ano, o IPCA-15 chega a 2,43% de alta. Se considerado o período dos 12 meses anteriores, a alta é de 5,49%. A alta de abril foi inferior à de março, quando foi registrado 0,64%. Em abril de 2024, o IPCA-15 teve alta de 0,21%.

A pesquisa do IPCA-15 é feita com os mesmos métodos do IPCA, mas em período de coleta diferente. Neste caso, por exemplo, as informações são referentes ao período de 18 de março a 14 de abril.

O indicador tem como referência famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. As pesquisas são feitas em regiões metropolitanas e grandes cidades das cinco regiões do país.

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