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Aliança estratégica

O governo chinês parece empenhar-se mais do que o dos EUA no fortalecimento de laços econômicos

Interesse. Na carta entregue pelo vice Wang Qishan a Lula no dia da posse, o presidente Xi Jinping propõe uma ampliação da cooperação entre os países - Imagem: Ricardo Stuckert e iStockphoto
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Em disputa global acirrada nas frentes comercial e tecnológica, EUA e China chegaram emparelhados nos acenos a Lula. Joe Biden foi um dos primeiros chefes de Estado a parabenizá-lo pela vitória nas eleições de outubro. Xi Jinping foi um dos primeiros a telefonar para o novo presidente do Brasil. No domingo 8, diante do ataque terrorista da extrema-direita a Brasília, ambos prestaram solidariedade. Mas, a julgar pelo que se viu quando da posse do petista, a China largou com alguma vantagem.

Depois de acenar com a possibilidade­ de enviar a vice-presidente Kamala Harris à cerimônia, Biden se fez representar por um time do segundo escalão. Liderado por Deb Haaland, secretária do Interior dos EUA, o grupo foi integrado também por Douglas Koneff, encarregado de Negócios da embaixada em Brasília, a mais alta autoridade estadunidense no País, e Juan González, assistente especial do presidente e diretor sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental. Uma comitiva pouco empolgante. A China, ao contrário, prestigiou o evento com uma delegação de alto nível e forte perfil econômico. A comissão liderada pelo vice-presidente Wang Qishan e integrada por três vice-ministros, das Relações Exteriores, do Comércio e da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, deixou clara a disposição para fortalecer os laços econômicos com o Brasil.

A delegação que Biden selecionou para a posse de Lula tinha atores menos importantes que os da China

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