No acumulado do ano, a B3 continua como uma das melhores Bolsas do mundo, alta de 5,5% em dólares, enquanto Londres e Nova York registram queda de 9,6%, Hong Kong 14,4%, Tóquio 16,6% e o índice mundial MSCI AC 15,5% (sem falar da Nasdaq, com queda de 20,8%, e o índice Euro Stoxx de 22,7%). Entretanto, avaliada pela ótica de um dos indicadores mais tradicionais do mercado, a relação preço/lucro (P/L), a Bolsa está no menor nível dos últimos 15 anos. O P/L indica quanto o investidor está disposto a pagar pelos lucros de uma empresa. Um P/L de 15 indica que o preço da ação representa 15 vezes os lucros acumulados e/ou projetados em 12 meses. Se o P/L de uma ação é 10 e outro papel do mesmo setor é negociado a 20, entende-se que a primeira empresa está com um preço mais vantajoso para o investidor do que a outra opção. A XP Investimentos, em relatório recente, calculou o P/L projetado do Ibovespa em 6, ou 45% abaixo da média de 11 dos últimos 15 anos. Mesmo quando se excluem os papéis de commodities, ou apenas Petrobras e Vale, o P/L vai para 9,8 e 9, respectivamente – ambos abaixo de suas médias históricas, diz a XP, destacando que todos os setores da B3 têm sido negociados abaixo ou próximos de suas médias.
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