Economia

assine e leia

A surpresa do BC

Campos Neto agora se diz espantado com a inflação recorde registrada em março

Imagem: Rafael Ribeiro/BCB
Apoie Siga-nos no

Depois de repetir à exaustão que o pico da inflação seria em abril, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, surpreendeu o mercado, no início da semana, ao declarar ter ficado surpreso com a inflação de 1,62% em março – a maior para esse mês em 20 anos. O mercado reagiu: os juros dos contratos futuros de Depósito Interbancário fecharam o dia em alta, com os agentes de mercado precificando a Selic acima de 12,75%, devendo chegar a 13,25% no fim deste ano.

O presidente do BC, em palestra ­virtual, disse que a valorização do real ante o dólar no primeiro trimestre ajudou a segurar a inflação, mas não muito, principalmente em relação aos combustíveis. Argumentou ainda que a retomada das atividades com a atenuação da pandemia mostrou que, diferentemente do que dizem os críticos do BC, a inflação não é de oferta, por causa dos gargalos no suprimento de insumos, e sim de demanda.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar