Escândalo mundial e parte de um golpe econômico em curso, a distribuição recorde de dividendos da Petrobras escancara a importância e a urgência de reconverter a empresa, hoje uma máquina registradora voltada ao enriquecimento dos acionistas privados, grande parte estrangeiros, em um motor potente a serviço do interesse público e do crescimento do País, mostram dados e análises sobre o assunto. A empresa anunciou na quinta-feira 3 a distribuição de mais 43,7 bilhões de reais a acionistas, em duas parcelas, em dezembro e janeiro, totalizando, nos nove primeiros meses, 180 bilhões, acima do lucro líquido total do período, de 145 bilhões, destaca a Federação Única de Petroleiros.
Na quinta-feira 3, o senador Jean-Paul Prates, do PT, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Petrobras, cotado para assumir a presidência da empresa a partir de janeiro, mas não uma unanimidade na equipe de transição, entrou na Justiça Federal contra a distribuição de dividendos. A ação, assinada pelos demais integrantes da frente, denuncia a política de proventos aos acionistas como altamente prejudicial à companhia e ao País.
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