Economia
A passos de tartaruga
O Brasil acumula perdas bilionárias com o atraso na regulamentação do seu mercado de crédito de carbono
A morosidade da regulamentação do mercado de crédito de carbono é o mais novo problema na extensa relação de entraves socioambientais do País, assim como a ausência de crescimento econômico e de ocupação do solo em bases sustentáveis, pregada há décadas e jamais alcançada, em que pese a repetição, no País inteiro, de desastres climáticos, a exemplo da catástrofe que devastou a maior parte das cidades do Rio Grande do Sul.
O mercado de carbono é considerado, internacionalmente, a principal interface entre as políticas públicas voltadas para a redução da temperatura global e a atividade econômica da iniciativa privada. O fato de o Brasil ainda não ter um mecanismo de precificação começa a afetar as exportações, chamou atenção a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na abertura do seminário organizado pelo STJ, com participação do governo federal e do BNDES, em um esforço conjunto para realização de um balanço e identificação dos passos imprescindíveis à formalização legal desse mercado e sua sintonia com as normas internacionais.
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