A mão visível

Quinze anos depois da debacle de 2008, o governo é obrigado a intervir para evitar um colapso bancário

Contaminação. O SVB ganhou mercado na Califórnia ao apostar nos novos negócios. Agora paga o preço da crise – Imagem: Noah Berger/AFP

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Passava um pouco das 9 da manhã da segunda-feira 13 quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez às pressas um pronunciamento para pedir aos norte-americanos que mantivessem a calma. O discurso, transmitido ao vivo da Casa Branca, foi um esforço para tentar arrefecer os ânimos do sistema financeiro, que entrou em pânico após o anúncio da falência do ­Silicon Valley Bank na sexta-feira 10 e, dois dias depois, do Signature Bank, fechado por reguladores federais para evitar o desenrolar de uma crise ainda maior.

O temor é justificado. Credor de alguns dos maiores nomes da tecnologia, a derrocada do SVB é a segunda maior de um banco na história dos Estados Unidos e a mais significativa desde a crise financeira de 2008. A notícia pegou de surpresa até os mais experientes operadores de Wall Street e levou clientes ao desespero. A revista Forbes, há pouco mais de um mês, havia dado ao SVB a 20ª posição entre as 100 maiores instituições financeiras de capital aberto dos EUA, com base em crescimento, qualidade de crédito e lucratividade.

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