A falsa piora

Ao contrário do que diz a mídia, a situação do Brasil não declinou entre os emergentes

Crise mundial. Ao subir os juros, o FED aumentou a cotação do CDS, seguro de crédito representativo do risco-país, de todas as nações em desenvolvimento - Imagem: Michael Connor/CFTC e Britt Leckman/Federal Reserve

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O aumento do risco-país, destaque no noticiário econômico nas últimas semanas, é assunto com implicações econômicas e políticas. Mas, a partir da abordagem dominante na mídia e entre economistas, candidata-se também a engrossar a avalanche de fake news forjada para manter a política econômica de austeridade do governo Bolsonaro.

As oscilações do risco-país são medidas pelo Credit Default Swap (CDS), um contrato de seguro contra risco de crédito de ativos, que é pago quando a entidade de referência, emissora do título de crédito, se torna insolvente ou incapaz de honrar as suas dívidas, ou ainda quando há calote de pagamento devido a reestruturação de dívidas, inadimplência ou moratória. É, portanto, uma proteção contra o risco de a entidade emissora, que pode ser uma seguradora, corretora, hedge fund, fundo de pensão, empresa, fundo mútuo ou uma agência governamental, não devolver adiante o montante aplicado, mais os juros e os rendimentos associados.

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