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A alta do petróleo expõe o erro da política da Petrobras

A incerteza sobre os preços dos combustíveis dominou as atenções dos mercados financeiros nos últimos dias

Imagem: Agência Petrobras
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Por suas implicações para a Bolsa, a inflação e a eleição, a incerteza sobre os preços dos combustíveis dominou as atenções dos mercados financeiros nos últimos dias, em que se sucederam reuniões do alto escalão do governo no Palácio do Planalto, votações no Congresso, alertas e advertências de entidades privadas e uma perda de ao menos 34 bilhões de reais de valor de mercado da Petrobras só no pregão da segunda-feira 7, depois de o presidente Jair Bolsonaro voltar a insinuar que mandaria a estatal congelar os preços. “Não tem congelamento. Esquece esse troço”, disparou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a jornalistas, após uma tarde de negociações com Ciro Nogueira (Casa Civil), Bento Albuquerque (Minas e Energia), o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no Planalto.

Trataram de um subsídio federal ao diesel e à gasolina, que duraria de três a seis meses e custaria, no mínimo, 25 bilhões de reais. Isso exigiria um crédito fora do teto de gastos. No Senado, dois projetos sobre o tema circulam: um unifica a alíquota e fixa o valor do ICMS dos combustíveis, outro cria uma conta para financiar a estabilização de preços. A estatal não reajusta o preço dos combustíveis há mais de 50 dias, quando o barril estava na casa de 80 dólares. Agora, passou dos 130, salto de mais de 60%.

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