Do Micro Ao Macro
Whatsapp: excesso de mensagens afeta saúde mental e imagem das empresas
Em meio ao boom de conteúdo, assertividade e personalização na abordagem viram diferenciais competitivos
Atualmente, somos constantemente expostos a uma quantidade enorme de informações. Recebemos e-mails, SMS, ligações, mensagens no WhatsApp e em redes sociais de empresas tentando vender algo.
Muitos desses contatos são enviados para destinatários errados, o que diminui a eficácia e desgasta a imagem da marca.
O excesso de mensagens afeta a saúde mental dos profissionais. Pesquisas mostram que a alta quantidade de e-mails prejudica a saúde mental no ambiente corporativo.
Nicole F. Roberts, da Health & Human Rights Strategies, afirma que a comunicação por e-mail exige esforço mental para processar informações, redigir respostas e organizar pensamentos. Lidar com muitos e-mails pode causar sobrecarga cognitiva e fadiga.
Caroline Sauvajol-Rialland, da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, alerta que a “infobesidade” ameaça a qualidade de vida dos trabalhadores e a produtividade das empresas.
O excesso de informação gera riscos sociais e psíquicos para os empregados e empobrece a empresa.
Buscando soluções
Apesar dos problemas, as empresas ainda precisam vender, e o e-mail continua sendo uma ferramenta importante. Lindolfo Alves, CEO da Data Stone, sugere que a solução é oferecer produtos ou serviços para aqueles que têm interesse.
Dados imprecisos levam a abordagens ineficazes, desperdício de recursos e queda na produtividade.
Para resolver esse problema, foi criado um programa que transforma dados em informações estratégicas para vendas e relacionamento.
Usando algoritmos avançados, a ferramenta personaliza as informações de acordo com o Perfil do Cliente Ideal (ICP), garantindo contatos precisos de tomadores de decisão.
São mais de 23,5 milhões de empresas cadastradas, todas alinhadas à Lei Geral de Proteção de Dados.
Personalização avançada
A solução baseada em Inteligência Artificial e Data Driven oferece mais de 40 filtros para segmentação, permitindo abordagens personalizadas.
As variáveis incluem cargos, quantidade de funcionários, faturamento, tamanho da empresa e região de atuação, abrangendo diversos segmentos como agricultura, bancos, indústrias, telecomunicações, tecnologia e entretenimento.
Para Alves, a ferramenta melhora a performance de vendas e está alinhada à estratégia de crescimento das empresas.
A tecnologia conecta parceiros de negócio de forma precisa, com monitoramento diário e atualizações constantes de informações. Isso só é possível com o uso de inteligência artificial e data driven, melhorando a vida das pessoas e atendendo aos objetivos das empresas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.



