Do Micro Ao Macro
Vendas de Dia das Crianças devem crescer 5% em SP
Data é uma das mais aguardadas para o varejo no 2º semestre do ano e brinquedos lidera opção de compra para 55% dos consumidores


Com a chegada do Dia das Crianças, o comércio em São Paulo está otimista. Segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP), as vendas devem crescer 5% em relação ao ano passado.
Dessa forma, o varejo paulista espera movimentar aproximadamente R$ 124 milhões na data. Esse aumento nas vendas é visto como um impulso importante para o setor no segundo semestre.
Lojistas se preparam para a alta demanda
Por conta dessa expectativa de aumento, os lojistas estão se preparando. De acordo com uma pesquisa, 58% dos comerciantes já aumentaram seus estoques para atender às expectativas de compra.
Além disso, 44% dos lojistas acreditam que as vendas serão positivas, especialmente nas lojas físicas. Assim, shoppings e comércios de rua devem atrair 54% dos consumidores. Por outro lado, o e-commerce continua relevante, com 32% das preferências de compra.
Brinquedos e eletrônicos lideram a preferência
No que diz respeito às categorias mais procuradas, os brinquedos são a principal escolha de presentes, com 55% das intenções de compra. Logo atrás, eletrônicos representam 40% das preferências e roupas, 5%.
O ticket médio, portanto, deve girar em torno de R$ 200, refletindo os impactos da inflação. A inflação afeta cerca de 80% dos lojistas, o que, por consequência, influencia no valor gasto pelos consumidores.
Preparação para as grandes datas do ano
Para Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP, o Dia das Crianças é uma boa oportunidade para o comércio. Ele vê a data como um termômetro para outras datas importantes, como Black Friday, Natal e Réveillon.
Entretanto, Stainoff também alerta que, apesar da recuperação do varejo em comparação aos anos de pandemia, é preciso cautela. A inflação ainda representa um desafio para o setor, que segue se ajustando às novas condições econômicas.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.