Do Micro Ao Macro

Três ações para iniciar 2026 com caixa positivo nas empresas

Caixa positivo entra no foco de empresas em 2026, diante da alta inadimplência e do tempo gasto com controle manual de despesas, aponta estudo do setor

Três ações para iniciar 2026 com caixa positivo nas empresas
Três ações para iniciar 2026 com caixa positivo nas empresas
3 ações estratégicas para iniciar 2026 com o caixa positivo 3 ações estratégicas para iniciar 2026 com o caixa positivo
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Iniciar 2026 com caixa positivo se tornou um desafio maior para empresas brasileiras. Em junho de 2025, a Serasa Experian registrou 7,8 milhões de CNPJs inadimplentes, o equivalente a 32,9% das companhias ativas no país.

Além da pressão financeira, dados do Panorama da Gestão de Despesas Corporativas no Brasil, idealizado pela Conta Simples em parceria com a Visa, mostram entraves operacionais. Micro, pequenas e médias empresas gastam, em média, 21 horas por semana para controlar despesas, enquanto 7,5 milhões ainda utilizam métodos manuais, como cadernos e anotações avulsas.

Para Rodrigo Tognini, CEO e cofundador da Conta Simples, o início do ano é decisivo para ajustar a gestão financeira. Segundo ele, dados confiáveis e processos organizados ampliam a capacidade de prever riscos e sustentar o caixa positivo nos primeiros meses do exercício.

Simplifique processos financeiros

Antes de tudo, reduzir tarefas manuais é um passo direto para aliviar o financeiro. O estudo indica que a automação pode economizar até 29 horas semanais de trabalho operacional, ao substituir planilhas dispersas por dados organizados.

Hoje, sistemas permitem anexar recibos e notas fiscais por aplicativos de mensagem, como WhatsApp, aprovar pagamentos em ferramentas colaborativas, como Slack, e executar pagamentos em lote integrados a ERPs. Esse fluxo diminui erros e melhora a leitura do caixa positivo ao longo do trimestre.

Use o cartão corporativo como ferramenta de gestão

Outro ponto sensível está na forma de pagar despesas. O levantamento mostra que 16% das MPMEs usam cartões pessoais para gastos da empresa, o que reduz a transparência financeira.

Em contraste, dados internos da Conta Simples indicam que 84% dos clientes com operações mais complexas utilizam múltiplos cartões corporativos. Essa estrutura permite separar finanças pessoais e empresariais, identificar responsáveis por cada gasto e classificar despesas por centro de custo, apoiando o controle do caixa positivo.

Segundo Tognini, muitos empreendedores ainda exploram pouco esse recurso, apesar do potencial de gerar informações automáticas sobre a saúde financeira da empresa.

Centralize dados para ampliar a visibilidade

Nos primeiros meses do ano, despesas recorrentes como impostos, reajustes e renovações ganham peso. Manter informações espalhadas entre bancos e planilhas amplia riscos desnecessários.

A centralização em uma plataforma unificada permite consolidar pagamentos, categorizar gastos e visualizar o fluxo financeiro por meio de painéis personalizados. Com isso, gestores conseguem mapear gargalos e projetar o desempenho do caixa positivo no início de 2026 com maior precisão.

De acordo com Tognini, empresas em expansão buscam mais do que meios de pagamento. A demanda recai sobre estruturas que reúnam organização, visibilidade e dados consolidados para decisões financeiras no dia a dia.

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