Do Micro Ao Macro

Tecnologia e sustentabilidade redefinem mercado de alimentação em 2025

Setor com 1 milhão de operadores no Brasil adota automação e redução de desperdício, segundo Abrasel

Tecnologia e sustentabilidade redefinem mercado de alimentação em 2025
Tecnologia e sustentabilidade redefinem mercado de alimentação em 2025
Avanços em automação, personalização e práticas de ESG prometem redefinir o mercado no Brasil
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O setor de alimentação brasileiro terá 2025 marcado por automação, cardápios personalizados e práticas sustentáveis.

A previsão é de Rafael Coffani, cofundador da Natural Bot, que aponta mudanças em um mercado com mais de 1 milhão de bares e restaurantes, segundo a Abrasel.

Inteligência artificial personaliza atendimento

Ferramentas como cardápios digitais e integração de pagamentos via PIX já são usadas por redes. Plataformas de CRM e gestão de logística por km rodado também ganham espaço.

“A IA permite oferecer experiências únicas, como sugestões de pratos baseadas no histórico do cliente”, diz Coffani. Para ele, a tecnologia aproxima marcas de consumidores exigentes.

Sustentabilidade vira critério para escolha de estabelecimentos

Redução de desperdício, ingredientes locais e opções plant-based estão entre as prioridades. Segundo Coffani, 76% dos consumidores preferem locais com políticas ambientais claras.

Empresas que não adotarem medidas como reciclagem de óleo e embalagens biodegradáveis podem perder clientes. “Não é mais um diferencial, mas uma exigência”, afirma.

Automação acelera processos sem eliminar interação humana

Sistemas de autoatendimento e gestão de pedidos via app liberam funcionários para tarefas estratégicas. “O objetivo é agilizar, não substituir”, explica Coffani.

No entanto, 43% dos donos de bares ainda resistem à tecnologia por medo de custos, segundo a Abrasel. Para reduzir entraves, startups oferecem modelos de assinatura acessíveis.

Mudanças acompanham tendências globais

Além do Brasil, Europa e EUA priorizam rastreabilidade de ingredientes e energia renovável em cozinhas. “O consumidor quer saber a origem do que consome”, destaca Coffani.

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