O avanço de startups brasileiras mostra que inovação pode atuar diretamente na redução do desperdício ao longo da cadeia alimentar. Três empresas — AgTrace, Restin e SaveAdd — aplicam tecnologia para melhorar processos que vão do campo ao varejo, ampliando eficiência operacional e evitando perdas. O tema ganha relevância em um país que busca modelos mais sustentáveis para produção, distribuição e consumo.
A seguir, veja como cada uma atua em etapas distintas do sistema alimentar.
Rastreabilidade contra desperdício
A AgTrace fortalece a rastreabilidade agrícola por meio de dados e monitoramento digital. A solução permite que produtores e exportadores reduzam perdas pós-colheita e mantenham padrões de qualidade, criando processos mais seguros para comercialização dentro e fora do país.
Consumo com menor desperdício
A Restin conecta supermercados e marcas a consumidores interessados em produtos próximos ao vencimento. O modelo oferece uma alternativa para itens que normalmente seriam descartados, contribuindo para a redução do desperdício no varejo e ampliando o acesso a alimentos que ainda estão adequados para consumo.
IA para evitar desperdício no varejo
A SaveAdd utiliza inteligência artificial para otimizar inventários e fluxos de distribuição. Ao ajustar estoques e prever demandas, a plataforma reduz perdas alimentares e financeiras, ao mesmo tempo em que diminui o impacto ambiental das operações.
Foco da inovação
As três startups participaram do programa Reshaping Food Systems LatAm, da Village Capital e da Posner Foundation of Pittsburgh, que incentiva soluções escaláveis voltadas a um sistema alimentar mais resiliente e eficiente em toda a região.
Oportunidade de avanço
O avanço de iniciativas que unem tecnologia, logística e modelos alternativos de consumo mostra como o desperdício pode se tornar uma agenda estratégica para empresas e empreendedores que buscam um sistema alimentar mais equilibrado.



