Do Micro Ao Macro
Sebrae e ApexBrasil firmam convênio de R$ 175 milhões para apoiar pequenos negócios exportadores
Parceria busca ampliar a presença de micro e pequenas empresas no mercado internacional, com foco no Norte e Nordeste


Nesta terça-feira (17), o Sebrae e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assinaram um convênio de mais de R$ 175 milhões para fomentar a exportação de cooperativas, micro e pequenas empresas (MPEs).
O evento aconteceu no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O acordo tem como objetivo apoiar especialmente os negócios do Norte e Nordeste, regiões que enfrentam maiores desafios na inserção no comércio internacional.
Apesar de representarem 41% das empresas exportadoras no Brasil, as MPEs são responsáveis por menos de 1% do volume exportado, que somou US$ 3,2 bilhões em 2022.
A maior parte dessas exportações se destina às Américas.
Segundo Décio Lima, presidente do Sebrae, o convênio busca integrar as micro e pequenas empresas à economia internacional, alinhando-se à Política Nacional da Cultura Exportadora.
Entre as ações previstas estão o desenvolvimento de novos produtos e metodologias para apoiar o empreendedor em sua jornada rumo à exportação.
O Sebrae planeja ampliar o atendimento a essas empresas em diferentes níveis de maturidade, promovendo capacitação e acesso a serviços de promoção internacional.
Outra meta da parceria é incentivar a participação de empresas lideradas por mulheres no comércio exterior, ampliando a diversidade no cenário exportador brasileiro.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.