Do Micro Ao Macro
Programas de fidelidade em aplicativos reduzem taxas de cancelamento
Ofertas e recompensas personalizadas incentivam clientes a retornarem e aumentam o engajamento com a marca


A adoção de aplicativos próprios tem se mostrado vantajosa para as empresas que buscam fidelizar clientes. Esses apps vão além de recompensas básicas e agora têm um papel importante na retenção de clientes, ajudando a reduzir a taxa de churn. Com isso, as marcas conseguem fortalecer seu relacionamento com o público e assegurar uma receita recorrente.
Para empresas e desenvolvedores de aplicativos, a criação de experiências de fidelidade personalizadas incentiva o cliente a retornar e interagir com a plataforma de maneira frequente. Nesse sentido, um programa de fidelidade bem estruturado, com recompensas exclusivas e conteúdos personalizados, favorece a recompra.
Segundo Rafael Franco, CEO da Alphacode, responsável pelo desenvolvimento de apps para marcas como Habibs, Madero e TV Band, as vantagens personalizadas e direcionadas aos hábitos dos clientes mantêm os usuários ativos. Ele explica que “a retenção de usuários em aplicativos com programas de fidelidade pode ser até 20% maior em comparação aos que não adotam essa estratégia.”
Ofertas personalizadas fortalecem a lealdade do cliente
Rafael Franco acrescenta que programas de fidelidade baseados nas preferências dos clientes criam um vínculo mais duradouro. Com dados comportamentais coletados nos aplicativos, é possível direcionar campanhas eficazes. Ele afirma que “ao investir na personalização das recompensas e na comunicação ativa, aumentamos a frequência de uso e fidelizamos os clientes, criando valor para ambos os lados.”
A combinação de recompensas exclusivas, personalização e comunicação eficaz cria uma experiência única para o usuário. Com a redução do churn, esses programas aumentam o engajamento e a autoridade da marca. Além disso, essa estratégia transmite exclusividade e cuidado, fazendo com que o cliente se sinta valorizado.
Rafael conclui que, além de promover uma receita constante, “esses programas consolidam a posição do negócio em um mercado cada vez mais focado na experiência do cliente.”
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.