Do Micro Ao Macro
Procrastinação e excesso de horas extras saem da rotina profissional em 2025; veja as outras
Pesquisa aponta metas de carreira e hábitos que os trabalhadores querem mudar neste ano
No início de 2025, muitos trabalhadores brasileiros estão reavaliando metas e hábitos no ambiente profissional. Essa reflexão é especialmente relevante após um ano desafiador para grande parte da força de trabalho.
A plataforma Onlinecurriculo realizou uma pesquisa com 500 pessoas de diferentes regiões do país. O objetivo foi entender quais mudanças esses trabalhadores desejam implementar em suas rotinas profissionais.
De acordo com o levantamento, 38,4% dos participantes indicaram que pretendem abandonar a procrastinação. Apesar de parecer inofensivo, esse comportamento está associado à culpa e à ansiedade, prejudicando o desempenho no trabalho. Para esses trabalhadores, superar a procrastinação está relacionado a melhorar a organização e a eficiência.
Além disso, 24,4% dos entrevistados querem evitar relações tóxicas no trabalho. Esses problemas incluem má comunicação, competitividade excessiva e até bullying corporativo. Esse grupo busca construir um ambiente profissional mais cooperativo e respeitoso.
Tempo e bem-estar como prioridades
Por outro lado, muitos trabalhadores destacaram a importância de gerir melhor o tempo em 2025. Segundo a pesquisa, 22,8% desejam reservar mais tempo para desenvolvimento profissional.
Adicionalmente, 17,4% planejam reduzir o excesso de horas extras em suas rotinas. Outros 13,2% apontaram a necessidade de negociar prazos em vez de aceitar demandas de forma automática.
De acordo com Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurriculo, “os trabalhadores estão focados em encontrar um equilíbrio entre produtividade e saúde mental”. Segundo ela, “os dados mostram um esforço claro para abandonar práticas que geram sobrecarga emocional”.
Metas para empreender e inovar
Ao longo do ano, explorar novos caminhos na carreira será prioridade para muitos brasileiros. A pesquisa revelou que 27,2% dos participantes pretendem inovar na área em que já atuam. Essa abordagem permite desenvolver novas habilidades sem mudar de profissão.
Além disso, 24,8% demonstraram interesse em empreender. Esses trabalhadores buscam maior autonomia e controle sobre suas trajetórias profissionais.
Enquanto isso, outros objetivos incluem ter um plano de carreira estruturado (21,4%) e alcançar promoções (16,4%). Por fim, 14% dos entrevistados desejam reduzir a carga horária, indicando uma preocupação com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Barreiras para alcançar objetivos
Apesar das metas claras, há obstáculos que podem dificultar sua realização. Entre os entrevistados, 28% citaram o salário abaixo do esperado como a principal barreira.
Além disso, 19,6% mencionaram a falta de recursos financeiros para investir em qualificação. Já 18,6% apontaram a dificuldade de conciliar estudos e trabalho como um desafio importante.
Amanda Augustine destacou que “os trabalhadores estão motivados a buscar novas possibilidades na carreira”. No entanto, ela alertou que “a baixa remuneração e a falta de tempo podem limitar o acesso a oportunidades de desenvolvimento”.
Por isso, Augustine recomenda estabelecer metas realistas e criar um planejamento detalhado para superar esses desafios.
Veja a pesquisa na íntegra aqui.
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