Do Micro Ao Macro
Pequenos negócios têm até 31 de dezembro para renegociar dívidas bancárias com até 95% de desconto
Desenrola Pequenos Negócios ajuda empresas a regularizar dívidas


O programa Desenrola Pequenos Negócios, criado pelo Governo Federal, está disponível até 31 de dezembro. Ele oferece condições especiais para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e pequenas empresas renegociarem dívidas bancárias.
Desde o lançamento, a iniciativa renegociou aproximadamente R$ 6 bilhões. Até o momento, cerca de 95 mil negócios foram beneficiados, segundo o governo.
Esse programa integra o Acredita, desenvolvido pelos Ministérios da Fazenda, do Empreendedorismo e do Desenvolvimento Social. Com incentivos tributários, o governo estimula os bancos a conceder descontos que variam entre 20% e 95%.
Acesso ao crédito e novas oportunidades
Ao regularizar dívidas, as empresas conseguem restaurar o acesso ao crédito. Isso cria possibilidades para novos investimentos e crescimento dos negócios.
Além disso, MEIs e microempresas com faturamento anual de até R$ 360 mil podem acessar o ProCred 360. Essa iniciativa oferece linhas de crédito exclusivas com juros até 50% menores que os do mercado.
De acordo com o governo, “o programa reforça o apoio aos pequenos negócios, permitindo reestruturação financeira e facilitando acesso a crédito”.
Opções para dívidas do Simples Nacional
Outra oportunidade disponível é para regularizar dívidas do Simples Nacional. Nesse caso, os MEIs, microempresas e pequenas empresas têm até 31 de janeiro de 2025 para aderir ao programa.
Por meio dessa alternativa, os descontos podem alcançar 100% em juros e multas. Além disso, há a possibilidade de parcelar os débitos em até 133 meses.
A adesão deve ser feita de forma online, pelo site Regularize. Essa iniciativa amplia as opções para que pequenos negócios consigam equilibrar suas finanças.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.