Do Micro Ao Macro

Pequenos negócios lideram com 60% a geração de empregos em março

Setor de serviços concentra maior volume de contratações nas micro e pequenas empresas, com apoio das áreas de construção e indústria

Pequenos negócios lideram com 60% a geração de empregos em março
Pequenos negócios lideram com 60% a geração de empregos em março
Pequenas empresas lideram criação de empregos em março de 2025, destaca Sebrae
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Em março de 2025, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 59% dos empregos gerados no Brasil. O número equivale a 42.206 das 71.576 vagas criadas no mês.

O levantamento foi feito pelo Sebrae com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). No acumulado do ano, o segmento também lidera a geração de postos de trabalho.

As micro e pequenas empresas responderam por 369.341 das 654.503 vagas abertas no país até agora. Isso representa 56,4% do total de contratações no período.

Setor de serviços mantém ritmo de contratações

Entre os setores da economia, o de Serviços concentrou o maior número de admissões nas micro e pequenas empresas em março. Foram 30.737 vagas abertas no período.

Na sequência, vieram os setores de Construção, com 13.135 contratações, e Indústria da Transformação, com 6.703 novos postos de trabalho.

Esses três segmentos têm se mantido como os principais vetores de dinamismo nas contratações feitas por empresas de menor porte.

Pequenas empresas sustentam atividade econômica

Segundo o presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, os dados reforçam o papel dos pequenos negócios na geração de emprego e renda. Ele destacou que o impacto não pode ser reduzido a números.

“Não podemos esquecer que não são somente números que sustentam o mercado. São homens e mulheres que acordam de manhã e nunca desistiram. Produzem com a sua criatividade o seu próprio negócio, garantindo a inclusão de mais brasileiros e incentivando e apoiando o crescimento da economia”, afirmou.

Além disso, Lima defende que as micro e pequenas empresas sustentam parte relevante da economia nacional em momentos de oscilação do mercado de trabalho.

Indicadores de emprego mostram melhora

Outro dado que reforça o cenário de recuperação foi divulgado pela mais recente PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O Brasil registrou, no primeiro trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego para o período desde o início da série histórica, em 2012.

O rendimento médio das pessoas ocupadas também cresceu. O valor chegou a R$ 3.410, com aumento de 1,2% frente ao trimestre anterior.

Na comparação anual, a alta foi de 4%. Esses dados indicam melhora nas condições do mercado de trabalho e aumento da renda dos brasileiros.

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