Do Micro Ao Macro

Pequenos negócios impulsionam empregos e economia em março

Micro e Pequenas Empresas foram responsáveis por 60% dos empregos gerados em março, totalizando 146,4 mil novas vagas

Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil
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As micro e pequenas empresas (MPE) foram responsáveis por 60% dos empregos gerados em março, totalizando 146,4 mil vagas em um universo de 244,3 mil empregos no Brasil. O levantamento foi realizado pelo Sebrae com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores que mais contrataram em março foram Serviços (76.186), Comércio (23.504) e Construção (22.210).

Décio Lima, presidente do Sebrae, destacou que março foi um mês positivo para a economia brasileira, somando-se a outros indicadores, como a redução dos juros e o aumento da projeção do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo ele, os pequenos empresários enfrentam diversos desafios diariamente, mantendo seus empreendimentos e gerando emprego e renda.

“Os resultados da economia indicam que estamos no caminho certo. Nos três primeiros meses foram geradas mais de 719 mil vagas de emprego, sendo mais de 429 mil pelas MPE. Com o programa Acredita Brasil, os pequenos negócios terão mais condições de gerar emprego e oportunidades em todo o país. Em parceria com o governo federal, o Sebrae oferece condições para renegociar dívidas e acessar crédito assistido com garantia do nosso fundo de aval”, afirmou Lima.

Balanço do primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2024, as MPE também representaram cerca de 60% das novas contratações. Do saldo de 719.033 novos empregos registrados, 429.703 estavam nas MPE e 226,3 mil em médios e grandes empreendimentos. O cenário foi positivo para os pequenos negócios em relação ao mesmo período de 2023, com um aumento de 21,9% no volume de novos postos de trabalho.

Centro-Oeste e Norte lideram

Na pesquisa por estado, Goiás, Mato Grosso, Roraima, Amazonas e Tocantins lideraram em saldo de empregos no primeiro trimestre. Para Lima, isso indica que o eixo financeiro do país não está restrito apenas aos grandes centros do Sudeste e Sul, e que os pequenos empresários são fundamentais para o sucesso da economia brasileira.

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