Do Micro Ao Macro

Novo salário mínimo eleva margem do crédito consignado

Aposentados e pensionistas do INSS têm mais acesso a empréstimos com o reajuste

Novo salário mínimo eleva margem do crédito consignado
Novo salário mínimo eleva margem do crédito consignado
Empréstimo bancário
Apoie Siga-nos no

O novo salário mínimo de R$ 1.518,00, um aumento em relação aos R$ 1.412,00 anteriores, impacta diretamente o crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS.

Essa mudança eleva a margem consignável, o valor máximo da parcela do empréstimo que pode ser descontado do benefício.

Eduardo Josef Wigman, Diretor de Produtos Financeiros da meutudo, explica que a margem consignável, correspondente a 35% do benefício, pode agora alcançar R$ 531,30.

Anteriormente, esse valor era de R$ 494,20. “O reajuste do salário mínimo abre uma oportunidade para quem busca crédito com condições mais acessíveis”, afirma Wigman.

Essa alteração representa um aumento de R$ 37,10 na parcela mensal do empréstimo, permitindo que os beneficiários contratem valores maiores. “O crédito consignado se destaca como uma excelente alternativa para quem enfrenta desafios financeiros, já que oferece taxas significativamente mais baixas em comparação a outras modalidades, como o rotativo do cartão de crédito”, completa o diretor.

Uma pesquisa da meutudo, com 14.241 participantes, revelou que 19% acreditam que o reajuste salarial terá impacto positivo em suas finanças. Para esse grupo, a margem consignável ampliada pode facilitar o acesso a crédito mais vantajoso.

Apesar do aumento da oferta de crédito, Wigman alerta para a necessidade de cautela. “Os aposentados e pensionistas terão acesso a uma maior oferta de crédito. No entanto, é fundamental utilizar esse recurso de forma consciente, priorizando a regularização da situação financeira”, pondera. É essencial avaliar a real necessidade do empréstimo e evitar o endividamento excessivo.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo