Do Micro Ao Macro

Natal 2024: 27% dos consumidores planeja gastar entre R$101 e R$300 em presentes

Pesquisa do Reclame AQUI revela intenções de compra, uso do 13º salário e preferências de pagamento

Natal 2024: 27% dos consumidores planeja gastar entre R$101 e R$300 em presentes
Natal 2024: 27% dos consumidores planeja gastar entre R$101 e R$300 em presentes
Natal e atendimento ao cliente: veja o que evitar
Apoie Siga-nos no

O comércio deve ganhar força na última semana antes do Natal. Segundo uma pesquisa do Reclame AQUI, 56,16% dos entrevistados afirmaram que irão presentear em 2024, e 81,95% pretendem fazer as compras na semana que antecede a data.

O levantamento ouviu 2,3 mil consumidores entre os dias 6 e 9 de dezembro de 2024. Comparado ao ano passado, o percentual de indecisos caiu, passando de 40,65% para 22,48%. Enquanto isso, 41,51% das pessoas que não vão presentear alegaram que o orçamento apertado ou dívidas impedem as compras.

Uso do 13º salário diminui este ano

O uso do 13º salário como recurso para as compras de Natal perdeu força em relação a 2023. Este ano, 50,39% dos entrevistados declararam que pretendem usar esse pagamento, contra 61,36% no ano anterior.

Apesar disso, o impacto da economia segue presente. De acordo com 85,24% dos participantes, a situação econômica influencia tanto no valor dos presentes quanto no número de pessoas presenteadas. Além disso, 70,64% dos consumidores disseram que não pretendem gastar mais do que no Natal passado.

Gastos médios e principais presentes

Sobre os valores, 27,63% dos entrevistados afirmaram que vão gastar entre R$101 e R$300. Outros 20,09% planejam investir entre R$301 e R$500. Para um grupo menor, 16,17%, o gasto será entre R$1.000 e R$2.000. Já 10,83% disseram que não vão ultrapassar R$100 nas compras.

Os presentes mais buscados este ano são roupas e calçados (67,97%) e produtos de beleza e cosméticos (31,55%). Além disso, 21,35% dos consumidores devem aproveitar a data para comprar alimentos e bebidas para a ceia.

Compras online ganham preferência

As lojas online são as favoritas para as compras deste Natal. Conforme a pesquisa, 56,51% dos consumidores vão optar por sites, e-commerces e aplicativos. Por outro lado, 44,11% vão buscar as grandes redes físicas e 36,26% preferem o comércio de bairro.

Formas de pagamento e parcelamento

O cartão de crédito segue como a forma de pagamento mais utilizada, sendo escolhido por 74,41% dos entrevistados. Destes, 46,78% pretendem parcelar as compras e 27,63% vão usar o crédito à vista. Já o PIX aparece como alternativa para 44,74% dos consumidores.

Dicas para boas compras no Natal

O Reclame AQUI compartilhou sete orientações para evitar problemas na hora de presentear:

  1. Pesquise preços: Compare valores para encontrar opções mais acessíveis.
  2. Pesquise sobre as empresas: Consulte a reputação da loja no Reclame AQUI, analisando problemas, soluções e avaliações.
  3. Defina um orçamento: Calcule quanto pode gastar e quantas pessoas pretende presentear. Leve em conta dívidas e despesas futuras.
  4. Evite exageros: Aproveite promoções, mas evite compras desnecessárias.
  5. Cuidado com parcelamentos: Verifique se as parcelas cabem no orçamento, considerando compras anteriores ainda em andamento.
  6. Confira formas de pagamento: Confirme os valores, juros e condições antes de finalizar a compra.
  7. Fique atento às políticas de troca: Confira as regras da loja, principalmente para presentes como roupas e calçados.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo