Do Micro Ao Macro
Metade dos e-commerces no Brasil quer exportar; veja dicas
Entre as etapas para vender internacionalmente, estão a análise de mercado e a nova precificação a partir da moeda local


Quase metade dos e-commerces brasileiros, 47%, planeja expandir suas vendas para outros países, revela o Relatório do Varejo 2023, realizado pela Adyen em parceria com a Opinium Research LLP e Censuswide. Para alcançar esse objetivo, há etapas importantes que os lojistas devem seguir.
Definição dos países-alvo
O primeiro passo é identificar os países estratégicos para expandir. Usando ferramentas como o Cartpanda Global, é possível explorar mercados como Estados Unidos, Portugal, China e outros. Uma pesquisa sobre potencial de mercado, infraestrutura digital e preferências dos consumidores nesses locais é necessária.
Análise de mercado por segmento
Lucas Castellani, fundador e CEO da Cartpanda, destaca a importância de examinar o mercado do segmento da loja, seja moda, beleza ou tecnologia. Conhecer o público-alvo e os concorrentes ajuda a entender o comportamento dos consumidores em cada região.
Ajuste de preços conforme a moeda local
Castellani sugere considerar o comportamento dos consumidores, a comparação com preços dos concorrentes e as flutuações cambiais ao estabelecer preços. Isso assegura que os produtos estejam adequadamente precificados no mercado internacional.
Documentação para exportação
Antes de enviar produtos, é preciso providenciar toda a documentação necessária. Documentos como invoice, romaneio e certificado de origem são fundamentais para formalizar as transações e garantir uma exportação sem problemas.
Escolha de plataforma e logística
Selecionar uma plataforma eficiente, como o Cartpanda, que oferece soluções completas para e-commerce, facilita a entrada no mercado internacional. Além disso, Castellani ressalta a importância de planejar a logística de entrega, buscando empresas que atuam globalmente para garantir o sucesso das operações.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.