Do Micro Ao Macro

Maior prazo para consignado de aposentados do INSS define parcelas mais baratas

Medida permite parcelas menores, mas mantém limite de endividamento em 45% da renda

Maior prazo para consignado de aposentados do INSS define parcelas mais baratas
Maior prazo para consignado de aposentados do INSS define parcelas mais baratas
O serviço social existe há 75 anos dentro das agências do INSS (Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil)
Apoie Siga-nos no

O governo federal ampliou o prazo máximo para pagamento de empréstimos consignados de aposentados e pensionistas do INSS. Anteriormente, o prazo era de 84 meses, mas agora passou para 96 meses.

A mudança foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quarta-feira (6).

A medida visa facilitar o pagamento das dívidas, com parcelas menores distribuídas ao longo de mais tempo.

Segundo Rubens Neto, especialista em crédito consignado da Crédito Popular, a mudança traz mais flexibilidade financeira para os beneficiários.

“Com o prazo maior, o valor total do empréstimo pode ser diluído, reduzindo o impacto na renda mensal”, explica Rubens. Além disso, ele ressalta que isso permite que os aposentados mantenham uma parte maior de sua aposentadoria ou pensão para despesas do dia a dia.

Apesar da ampliação do prazo, o limite de endividamento permanece o mesmo. Atualmente, aposentados e pensionistas podem comprometer até 45% do valor da aposentadoria ou pensão com o consignado.

Desse total, 35% são para empréstimos diretos. Outros 5% são destinados ao consignado via cartão de crédito, e os 5% restantes, para cartão de benefícios.

Empresas de crédito já estão ajustando seus sistemas para oferecer novas condições de pagamento. Entre as possibilidades, estão a renegociação de contratos existentes e a contratação de novos empréstimos com o prazo estendido.

Rubens Neto destaca que a demanda por esse tipo de serviço tende a crescer após mudanças nas regras. “É comum que haja um aumento no volume de solicitações quando há benefícios financeiros envolvidos”, afirma.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo