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Empréstimo negado? Open Finance pode mudar sua história com o crédito

Apesar de ampliar o acesso ao crédito, sistema ainda é desconhecido por mais da metade da população brasileira

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Empréstimo bancário
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Para quem teve o crédito negado em bancos tradicionais, o Open Finance pode abrir novas possibilidades. O sistema permite o compartilhamento autorizado de dados financeiros entre instituições, ampliando a visão sobre o perfil do consumidor e oferecendo mais chances de aprovação.

Na prática, movimentações, recebimentos, pagamentos e outros dados passam a compor a análise de risco. O resultado é uma avaliação mais realista, que favorece trabalhadores informais, autônomos, beneficiários de programas sociais ou quem nunca teve conta em banco — justamente os que mais enfrentam barreiras no acesso ao crédito.

Ainda pouco conhecido no Brasil

Mesmo com as vantagens, o Open Finance ainda é desconhecido para a maioria. Segundo levantamento do Datafolha, 55% dos brasileiros nunca ouviram falar do sistema. Apenas 5% se consideram bem informados.

Esse desconhecimento pode manter milhões de pessoas afastadas de oportunidades de crédito mais justas. Diferente do modelo tradicional, que depende de score e vínculos formais, o Open Finance permite às instituições enxergar além desses critérios.

Autonomia

“Com o Open Finance, conseguimos enxergar além do score. Isso nos permite oferecer crédito de forma mais justa, avaliando o comportamento financeiro real dos nossos clientes”, explica Ricardo Malaquias, diretor da fintech Simplic.

Segundo ele, o modelo ajuda a promover a inclusão financeira e estimula o empreendedorismo. “Ao reduzir a desigualdade no acesso ao crédito, também abrimos portas para quem quer começar ou expandir um negócio”, afirma.

Integração, segurança e controle

Além de facilitar a análise para concessão de crédito, o Open Finance também dá ao usuário uma visão integrada de sua vida financeira. É possível visualizar saldos de diferentes instituições em uma única tela, além de fazer transferências e pagamentos usando essas contas.

Para Ricardo, isso representa mais que tecnologia: é um passo em direção à autonomia financeira. “O consumidor passa a ter mais clareza sobre sua situação e pode acessar soluções que fazem sentido para sua realidade.”

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