Do Micro Ao Macro

Capacitação leva boas práticas trabalhistas à cafeicultura brasileira

Cerca de 200 técnicos foram capacitados para reforçar boas práticas trabalhistas e orientar produtores rurais na cafeicultura

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Cerca de 200 técnicos multiplicadores foram capacitados durante o Encontro Técnico ATeG, realizado na Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. A iniciativa reuniu Cecafé, Sistema Faemg Senar, CCCMG e o Programa Trabalho Sustentável do Ministério do Trabalho e Emprego, com foco na orientação sobre condições dignas de trabalho na cafeicultura.

Cafeicultura recebe treinamento sobre relações de trabalho

O treinamento foi conduzido por Alexandre Furtado Scarpelli, do MTE, que apresentou regras de devida diligência, modelos legais de contratação e aspectos práticos da Norma Regulamentadora nº 31. A abordagem do Programa Trabalho Sustentável busca prevenção e orientação direta no campo, permitindo que os técnicos apliquem o conteúdo em propriedades rurais.

Entidades do setor destacam compromisso social

Para Silvia Pizzol, diretora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Cecafé, a articulação entre produção, comércio, exportação e governo ajuda a criar condições mais seguras de trabalho. Ricardo Schneider, presidente do CCCMG, lembrou que o Brasil possui regulação rígida e transparente sobre relações trabalhistas. Casos de violações confirmadas pela fiscalização representam apenas 0,02% dos estabelecimentos ligados à cadeia do café.

Silvia ressalta que o setor busca eliminar irregularidades, fortalecendo educação, fiscalização e aprimoramento da legislação trabalhista de acordo com as necessidades do campo.

Impacto direto nos produtores

Cada técnico participante poderá repassar o conteúdo para cerca de 30 empregadores rurais, aumentando o alcance da capacitação. Mariana Maia, gerente Jurídica do Sistema Faemg Senar, afirma que a integração entre governo e setor produtivo oferece orientação prática e contribui para segurança jurídica e atendimento a exigências internacionais.

Ao investir em qualificação, monitoramento e mitigação de riscos sociais, a cafeicultura segue reforçando sua posição como fornecedora de cafés sustentáveis, principalmente para mercados com regras de devida diligência, como o europeu.

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