Do Micro Ao Macro

BioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia

A presença da Brasil BioMarket na COP30 gerou faturamento próximo de R$ 800 mil, ampliou negócios baseados em bioeconomia e atraiu milhares de visitantes em 12 dias

BioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia
BioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia
BioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia. Divulgação Sebrae BioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia. Divulgação Sebrae
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No fechamento da COP30, a Brasil BioMarket registrou faturamento próximo de R$ 800 mil e confirmou o interesse do público pela bioeconomia. Ao longo dos 12 dias de evento, a iniciativa reuniu mais de mil itens produzidos por 250 empreendedores instalados na Green Zone, na En-Zone e na loja virtual.

Ao mesmo tempo, os corredores ficaram movimentados por visitantes em busca de produtos de origem regional. A oferta reuniu biocosméticos feitos com óleos amazônicos, itens de látex como sapatos e biojoias, alimentos, bebidas e peças inspiradas na fauna e flora brasileiras. Em vários momentos, o estoque terminou antes do previsto, o que levou a novas encomendas e negociações.

Alcance ampliado

Além das vendas, empreendedores relataram conversas com compradores institucionais, plataformas digitais, redes varejistas e investidores. Com operações simultâneas em duas áreas estratégicas da conferência, a Brasil BioMarket ampliou a circulação de visitantes. O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, afirmou que a atuação reforçou a visão da economia verde como motor de desenvolvimento.

Depois disso, ficou evidente para o Sebrae que a diversidade produtiva ganhou visibilidade, principalmente no contexto amazônico. A instituição tem atuado na qualificação e na conexão entre empreendedores da região, o que ajudou a impulsionar cadeias sustentáveis e atividades vinculadas à bioeconomia.

bioeconomiaBioMarket fatura R$ 800 mil na COP30 e amplia o alcance da bioeconomia. Divulgação Sebrae

Histórias que conectam a bioeconomia

Até 21 de novembro, milhares de pessoas visitaram o espaço para conhecer produtos e trajetórias de pequenos negócios. A curadoria atraiu consumidores comuns, autoridades e formadores de opinião interessados em entender como cada item expressava território, cultura e origem.

Em seguida, casos específicos apresentaram o impacto direto da vitrine. Um exemplo é o de Francisca Douro, 65 anos, de Castanhal (PA), responsável pela marca Donna Lu Essence. Ela produz velas aromáticas com fragrâncias de açaí, flor de copaíba, palmeira e cerejeira. Com cursos de gestão, precificação e atendimento oferecidos pelo Sebrae, Francisca estruturou a marca e foi selecionada para apresentar sua produção na COP30. Segundo ela, o apoio abriu portas e ampliou vendas durante a conferência.

Presença ampliada na COP30

Com a Brasil BioMarket integrada à sua agenda, o Sebrae encerrou a participação na COP30 reforçando o papel de articulador entre inovação, pequenas empresas e bioeconomia nos seis biomas brasileiros.

De forma paralela, o estande de 400 m² instalado na Green Zone ofereceu auditório, sala de reuniões, espaço multicultural e a própria loja colaborativa. Entre 10 e 21 de novembro, a programação reuniu atividades técnicas, ações culturais e experiências sensoriais, como degustações, harmonizações e apresentações regionais. A instituição também operou a En-Zone, no Parque Belém Porto Futuro, e promoveu ativações urbanas em diferentes pontos da capital.

A bioeconomia esteve presente em toda a programação e se destacou nas conexões criadas entre empreendedores, investidores e visitantes.

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