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Auxílio-acidente: entenda o que é verdade e o que é mito sobre o benefício

Sequelas permanentes podem garantir o recebimento do valor mesmo com retorno ao trabalho

Auxílio-acidente: entenda o que é verdade e o que é mito sobre o benefício
Auxílio-acidente: entenda o que é verdade e o que é mito sobre o benefício
Fachada do Edifício Sede do Instituto Nacional do Seguro Social - Previdência Social. Foto: Pedro França/Agência Senado
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O auxílio-acidente é um benefício previdenciário concedido pelo INSS a trabalhadores que sofrem lesões permanentes com redução da capacidade laboral. Ainda assim, existem dúvidas sobre as regras, o valor pago e a possibilidade de acumular o benefício com outras atividades profissionais.

Segundo Caroline Alves, Head de Planejamento da DS Beline, o benefício funciona como uma compensação pelas limitações decorrentes do acidente. “O auxílio-acidente é pago quando há sequelas permanentes que afetam a capacidade de trabalho, mas não impede a pessoa de continuar exercendo uma atividade”, explica.

A seguir, veja os principais mitos e verdades sobre o auxílio-acidente.

Sequelas permanentes garantem o benefício?

Sim. O auxílio-acidente é concedido a trabalhadores que, após acidente, desenvolvem sequelas que impactam sua capacidade laboral.

Mesmo quando a sequela é considerada leve, é possível receber o benefício. O ponto central é a comprovação da redução da capacidade para o trabalho habitual.

O benefício é pago até o fim da vida?

Não. O auxílio-acidente não é vitalício.

Ele é pago até o momento em que o trabalhador se aposenta. A partir da concessão da aposentadoria, o benefício é automaticamente encerrado.

Quem recebe o auxílio pode continuar trabalhando?

Sim. O recebimento do auxílio-acidente não impede a continuidade no mercado de trabalho.

Trata-se de um benefício que busca compensar os efeitos permanentes da lesão. Por isso, pode ser acumulado com o salário do novo emprego.

O valor do auxílio é igual ao último salário?

Não. O cálculo do valor não tem como base o salário integral do trabalhador.

O INSS utiliza um percentual do chamado “salário de benefício”, conforme previsto nas normas da Previdência Social.

Empresa especializada pode ajudar na solicitação

A DS Beline, empresa que atua na orientação a trabalhadores que sofreram acidentes, realiza análises personalizadas para verificar se o profissional tem direito ao auxílio.

Além disso, acompanha todas as etapas do processo, desde a documentação até o encaminhamento do pedido junto ao INSS.

Esse suporte técnico facilita o acesso ao benefício e reduz o risco de erros que possam comprometer o direito do trabalhador.

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