Do Micro Ao Macro
70% dos acessos ao varejo online são feitos por celulares
Especialistas destacam a necessidade de experiências integradas entre lojas físicas, desktop e mobile


Em 2024, 70% dos acessos ao varejo online ocorreram por dispositivos móveis, enquanto apenas 30% foram via desktop.
Os dados, divulgados pela Kobe Apps, reforçam a predominância do mobile no e-commerce.
Segundo Bruno Bulso, COO e cofundador da Kobe Apps, as marcas precisam se adaptar a essa mudança.
“O consumidor espera uma jornada sem atritos, independentemente do canal escolhido. Quem não evoluir pode perder relevância”, afirma.
Crescimento dos acessos via aplicativos
A previsão para 2025 é que os acessos por aplicativos móveis cresçam 10%. Essa tendência consolida o consumo cada vez mais focado em smartphones.
“Ter um app próprio deixa de ser um diferencial e se torna uma necessidade estratégica. Ele permite personalização, fidelização e maior controle sobre a experiência do cliente”, destaca Bulso.
Taxas de conversão e resultados práticos
O estudo da Kobe Apps também revela que as taxas de conversão em aplicativos superam 3%, em média, comparadas ao desktop.
Um exemplo prático é o caso da VIX, loja de moda praia. Com o aplicativo, a empresa registrou um ticket médio 17% maior em relação ao site, com mais de 15 mil usuários ativos mensalmente.
Além disso, o ticket médio no app foi 7,4% maior que no site, com mais de 40 mil usuários ativos.
Estratégias mobile-first
Para Bruno Bulso, os dados reforçam a importância de priorizar estratégias mobile-first. “Empresas que investem na experiência por aplicativos podem alcançar resultados expressivos. A adoção de soluções mobile é fundamental para garantir competitividade e crescimento sustentável”, conclui.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.