Do Micro Ao Macro

5 iniciativas que empresas podem tomar para melhorar o bem-estar dos trabalhadores

Iniciativas de bem-estar com foco em segurança, saúde mental, benefícios flexíveis, reconhecimento e educação financeira para os trabalhadores.

5 iniciativas que empresas podem tomar para melhorar o bem-estar dos trabalhadores
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O fim do ano costuma reunir celebração e encerramento de ciclos. Agora, empresas ampliam esse período com iniciativas de bem-estar direcionadas aos trabalhadores, fortalecendo vínculos e estimulando práticas de cuidado. O movimento acompanha dados do relatório Global Talent Trends, do LinkedIn, que apontam que 60% dos candidatos priorizam remuneração e incentivos adicionais ao avaliar novas vagas.

Além disso, ações de reconhecimento ganham visibilidade externa por meio do que especialistas chamam de “economia da amplificação”. Quando experiências internas chegam às redes sociais, elas passam a influenciar a imagem corporativa. Para Felipe Macedo, cofundador da Alternativa F, qualquer registro compartilhado por um trabalhador amplia o alcance das práticas adotadas pela empresa.

A seguir, cinco iniciativas que mostram como o mercado tem usado o fim do ano para reforçar o cuidado interno.

Transporte seguro

Com o aumento dos compromissos típicos da época, cresce a demanda por deslocamentos. A Rhino, app de mobilidade com carros blindados e motoristas profissionais, passou a atender empresas que buscam segurança para executivos e trabalhadores. Segundo Daniil Sergunin, CEO da empresa, a oferta de transporte seguro reforça confiança e organiza a rotina de quem precisa circular pela cidade.

A companhia atende organizações em São Paulo, como Mitsubishi, RedeTV, Payface, Flytour e Revo, e mantém soluções específicas para uso corporativo.

Saúde mental e bem-estar

As últimas semanas do ano concentram metas e prazos. Por isso, plataformas como Vittude e Moodar oferecem psicoterapia online e programas estruturados para reduzir estresse e melhorar o clima interno. Além disso, empresas têm adotado semanas de wellness e dias de pausa remunerada para reequilibrar a rotina emocional dos trabalhadores.

Benefícios flexíveis

A personalização de benefícios se torna mais presente neste período, quando muitos profissionais organizam gastos e férias. Soluções como Flash e Caju permitem que cada trabalhador direcione seus saldos de acordo com necessidades de transporte, alimentação, lazer ou bem-estar, ampliando autonomia e participação. Empresas que adotam esse modelo observam índices superiores de satisfação e retenção.

Educação financeira

Em complemento ao 13º, companhias adotam programas de organização financeira. Fintechs como a Conta Simples criaram trilhas de conteúdo voltadas para planejamento, uso do salário extra e estratégias de investimentos. Essa medida reduz ansiedade financeira e favorece escolhas sustentáveis pelos trabalhadores.

Experiências e reconhecimento

Empresas também investem em experiências de fim de ano. A Happmood oferece programas de reconhecimento que incluem viagens, eventos culturais e ações sociais. Esse tipo de iniciativa busca fortalecer vínculos e reforçar práticas de engajamento.

Bem-estar como vantagem competitiva

Por fim, especialistas afirmam que iniciativas de cuidado, segurança e reconhecimento ampliam resultados corporativos. De acordo com Sergunin, da Rhino, quando um trabalhador percebe atenção ao seu bem-estar, isso se reflete em confiança, produtividade e permanência na empresa.

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