“LGBTs devem sentir orgulho de lutar pelo direito de existir e amar”, diz ministro dos Direitos Humanos

Integrantes do governo Lula marcaram presença na 27ª edição da Parada do Orgulho LGBT

Ministro dos Direitos Humanos discursa na 27ª Parada do Orgulho LGBT

Apoie Siga-nos no

A 27ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, em São Paulo, foi palco para discursos políticos em prol da luta pelos direitos LGBTs, em defesa da democracia e contou com a participação de diferentes representantes do governo Lula (PT).

Com o tema ‘políticas sociais para a população LGBT+, por inteiro e não pela metade’, a principal mensagem é de que no novo governo a comunidade terá espaço para reivindicar seus direitos.

As críticas e vaias ao ex-presidente Jair Bolsonaro estiveram presentes desde o discurso de abertura. Sem citar o nome, a organização do evento na voz da drag queen Tchaka tentou evitar menções ao ex-presidente. “Esse lixo já está na história, escória, e todo mundo que subir aqui pega o recado: nada de mandar mensagem para o lixo que foi o último presidente do Brasil”, destacou.

O ministro dos  Direitos Humanos, Sílvio Almeida, discursou ao público em nome do governo e afirmou que manifestantes deveriam “sentir orgulho de lutar pelo direito de existir e amar”. “Todas as pessoas que estão aqui devem ter muito orgulho de estarem vivas, apesar de um mundo que as violenta” afirmou. “Depois de todos esses anos que vivemos, o que estamos fazendo aqui é uma grande virada. O que se demanda não é favor, é dever do estado brasileiro e eu estou aqui como representante dele”, concluiu.

A participação de integrantes do governo na Parada do Orgulho tem recepção extrema oposta ao ocorrido durante a Marcha para Jesus, na última quinta-feira, quando representantes de Lula foram vaiados pelo público.

O evento também contou com a participação de Symmy Larrat, a primeira secretária a inaugurar a inédita Secretaria Nacional dos Direitos LGBTQIA+.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.